domingo, 30 de outubro de 2011

Quando Me Amei de Verdade - por Kim McMillen

Quando me amei de verdade, deixei de me contentar com pouca coisa.


Quando me amei de verdade, tomei contato com a minha própria bondade.


Quando me amei de verdade, comecei a valorizar o dom da vida com a maior gratidão.


Quando me amei de verdade, pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então, pude relaxar.


Quando me amei de verdade, consegui moderar meu ritmo e minha pressa.
E isso fez uma enorme diferença na minha vida.


Quando me amei de verdade, aprendi a gostar de estar sozinha, rodeada pelo silêncio, usufruindo sua magia, prestando atenção ao meu espaço interior.


Quando me amei de verdade, percebi que posso não ser uma pessoa especial, mas que sou única.


Quando me amei de verdade, reformulei meu conceito de sucesso e a vida ficou mais simples.
Ah, quanto prazer isso me trouxe!


Quando me amei de verdade, entendi que sou digna de conhecer Deus diretamente.


Quando me amei de verdade, comecei a ver que eu não tinha de sair em busca da vida.
Se eu ficar quieta e parada, a vida vem até mim.


Quando me amei de verdade, deixei de achar que a vida é dura, e pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.


Quando me amei de verdade, aprendi a satisfazer meus desejos, sem achar que era egoísmo.


Quando me amei de verdade, partes minhas que eu ignorava desistiram de disputar minha atenção.
Foi o início da paz interior. Comecei então a ver tudo mais claro.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber que os desejos do coração acabam se realizando e passei a ter mais calma e paciência, exceto quando esqueço disso.


Quando me amei de verdade, desisti de ignorar ou de suportar meu sofrimento.
Comecei a perceber todos os meus sentimentos, sem analisá-los. Sentindo-os de verdade.
Quando faço isso, acontece uma coisa incrível. Experimente. Você vai ver.


Quando me amei de verdade, meu coração se encheu de tanta ternura que pôde acolher tanto
a alegria quanto a tristeza.


Quando me amei de verdade, comecei a meditar diariamente, e descobri que este é um ato de
profundo amor por mim mesma.


Quando me amei de verdade, sempre que fico ansiosa, zangada, inquieta ou triste, pergunto a mim mesma: “Quem, dentro de mim, está se sentindo assim?”
Se eu escutar com paciência, descubro quem é que precisa do meu amor.


Quando me amei de verdade, deixei de precisar das coisas e das pessoas para me sentir segura.


Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.


Quando me amei de verdade, comecei a entender a complexidade, o mistério e a vastidão da minha alma.
Que tolice pensar que posso conhecer o sentido da vida de alguém!


Quando me amei de verdade, desisti de projetar nos outros as minhas forças e fraquezas, e guardei-as comigo.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber uma presença divina dentro de mim e a ouvir sua orientação. Estou aprendendo a confiar e a viver de acordo com ela.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar exausta por me empenhar tanto. Comecei a sentir uma comunidade dentro de mim. Essa equipe interna, com múltiplos talentos e características próprias, é a
minha força e o meu potencial. Fazemos reuniões de equipe.


Quando me amei de verdade, parei de me culpar pelas escolhas que fiz e que me faziam sentir segura.
Passei a me responsabilizar por elas.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado. Inclusive eu mesma.
Quando me amei de verdade, passei a caminhar todos os dias, a usar a escada em vez do elevador e a escolher sempre o caminho mais bonito.


Quando me amei de verdade, passei a ser a minha própria autoridade, ouvindo apenas a sabedoria do meu coração. É assim que Deus fala comigo.
Isso é o que se chama de intuição.


Quando me amei de verdade, comecei a sentir um grande alívio. O meu lado impulsivo aprendeu
a esperar pelo momento certo. Então eu me tornei lúcida e corajosa. E passei a aceitar o inaceitável.


Quando me amei de verdade, comecei a ver que o meu ego é parte da minha alma.
Ao perceber isso, meu ego perdeu sua estridência e paranoia e pôde me servir melhor.


Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e hábitos - qualquer coisa que me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoísmo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.


Quando me amei de verdade, consegui falar a verdade sobre meus talentos e minhas limitações.


Quando me amei de verdade, consegui ter consciência, nos períodos de confusões, disputas ou desgostos,
de que essas coisas também fazem parte de mim e merecem o meu amor.


Quando me amei de verdade, passei a saber qual era o meu objetivo e a me afastar suavemente das distrações.


Quando me amei de verdade, vi que tudo a que eu resistia persistia. Igual a uma criança pequena dando puxões na minha saia. Hoje, quando a resistência fica me puxando, eu olho para ela e afasto-a gentilmente.


Quando me amei de verdade, aprendi a dizer não quando quero e a dizer sim quando quero.


Quando me amei de verdade, passei a encontrar um prazer cada vez maior na solidão e a usufruir a inexplicável e profunda satisfação que sua companhia traz.


Quando me amei de verdade, confessei serenamente minha coragem e meu medo, minha ingenuidade e minha sabedoria, e arranjei um lugarzinho para cada um em volta da minha mesa.


Quando me amei de verdade, descobri as lições que a minha raiva me dá sobre responsabilidade, e a minha arrogância, sobre humildade.
Agora ouço as duas com muita atenção.


Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão, e com isso
errei muito menos vezes.


Quando me amei de verdade, aprendi a chorar as dores da vida no momento em que elas acontecem, em vez de sobrecarregar meu coração arrastando-as por aí.


Quando me amei de verdade, comecei a ouvir a sabedoria do meu corpo. Ele fala claramente através do cansaço, das sensações, das antipatias e dos desejos.


Quando me amei de verdade, deixei de ter medo do medo.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.


Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.


Kim McMillen


SOBRE O LIVRO:






O sucesso de Quando me Amei de Verdade nasceu por acaso.
Apos a morte da autora, meses depois de escrever esse livro,  sua filha, Alison,
fez uma edição artesanal para presentear alguns parentes e amigos.
O livro foi passando de mão em mão, encantando as pessoas por transmitir, de forma
simples, verdades importantes: nunca estamos sozinhos quando sabemos aproveitar nossa própria
companhia e, para amar os outros precisamos primeiro nos amar.


FONTE: http://www.scribd.com/doc/7027053/Quando-Me-Amei-de-Verdade










sábado, 29 de outubro de 2011

Analogia para entender o YOGA





Concentre-se. Feche os olhos. 
Imagine como seria a casa dos seus sonhos. 
Não pense em dinheiro, ou custos. Nesse exercício, isso não é relevante.
Pense em cada detalhe da casa. 
As paredes, as portas, as janelas, o telhado. 
Visualize também o jardim, as plantas, flores e também o lugar dessa casa: seria numa cidade, num campo, numa praia, nas montanhas?
Deixe a sua imaginação tomar conta de você...


Pronto. Você já tem a casa dos sonhos memorizada na sua mente.
Pense que você fez esse pequeno exercício em grupo, e que a próxima etapa seria compartilhar o que cada pessoa imaginou.
Com certeza, serão muitas casas diferentes, com diferentes paisagens e em diversos lugares.


Agora imagine que a partir de agora você vai começar a construir a sua casa.
Você precisará de materiais e ferramentas. 
Então vamos substituir as seguintes palavras:
CASA por YOGA,
MATERIAIS por CORPO / MENTE e 
FERRAMENTAS por  EXERCÍCIOS.


Para construir a casa dos seus sonhos, você precisará saber usar os materiais da melhor forma possível. Mas para isso você precisará dominar o uso das ferramentas.


As ferramentas são a prática de Yoga em si, com os exercícios corporais, respiratórios, de concentração, meditação e relaxamento. Eles tem por objetivo, a consciência corporal, a melhora do condicionamento físico, a saúde, e principalmente o autoconhecimento. Os exercícios te darão a possibilidade de usar o seu corpo e mente, da melhor forma. 


Os materiais, ou o corpo/mente, como aqui me refiro, também são diferentes de pessoa para pessoa, mas com muitas coisas em comum.
Você imaginou os "materiais" da casa, diferente dos materias das outras pessoas. Mas mesmo assim, toda casa tem um piso, tem portas, janelas e um telhado. Todo corpo também possui a mesma anatomia, porém, cada pessoa "funciona" diferente.


Se, então, o Yoga, é a casa dos teus sonhos, como podem alguns tipos de YOGAS (ou casas, nessa analogia que está sendo feita), dizerem que a casa deles é a melhor, é a ideal, e é a que você deve "morar"?


Muitas pessoas achariam mais fácil mesmo, não pensar num modelo ideal de casa, e adquirir algo pronto e acabado. Assim também ocorre com o Yoga. Muitos preferem não pensar, não estudar, e simplesmente aceitar tudo que é dito. Só que no Yoga, a pessoa estará lidando com suas escolhas, suas emoções, a sua verdade (autenticidade). 
O professor deve ensinar a usar as ferramentas, respeitar cada material, e por fim deixar que o aluno  construa a sua própria casa.


Por isso quando me perguntam que LINHA de Yoga eu ensino, respondo que ensino YOGA, apenas. Sigo o meu coração. 
Muitas pessoas usam o Hatha Yoga como linha genérica. Por acharem que precisam denominar o Yoga, com um método específico, usam o mais popular. 
Não sou contra nenhum método, ou linha de Yoga. 
Só sou contra quem ao invés de ensinar o praticante a pensar, faz com que ele sempre obedeça o que lhe é imposto. Até porque, quem faz isso, não está ensinando Yoga.


Yoga é uma filosofia de vida, que com o uso correto das inúmeras ferramentas que possui, vai fazer com que o praticante conheça a si mesmo; e desfrute de todos os seus potenciais com consciência, a fim de maximizar o que há nele de melhor.


(Esse texto surgiu na minha cabeça na forma de um sonho que eu tive alguns dias atrás, onde eu dava aula para os meus alunos, explicando essa analogia. Quando acordei, pensei a respeito e hoje escrevi, seguindo a ideia original do sonho).


Carolina Carvalho
By Nina



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

POST-IT


Estamira e sua "lucidez perigosa" - por Siomara Spinola



“Eu sou a visão de cada um. Ninguém pode viver sem mim. A minha missão, além de eu ser Estamira, é revelar a verdade... Capturar a mentira e jogar na cara. Ensinar a eles o que eles não sabem.”

“Não tem mais inocente... Tem esperto ao contrário.”

“O espaço inteiro é abstrato. O que se vê lá em cima é só reflexo do que está aqui embaixo.”

“Que Deus é esse? Não é ele que é o próprio ‘trocadilo’? Ele e sua quadrilha...”

“A Terra falava, agora ela tá morta. A morte é dona de tudo”

“ Todos os homens têm que ser iguais, tem que ser comunistas... tem que ter ‘igualidade’.”

“Tudo o que é imaginário tem, existe, é.”

Essas são apenas algumas das brilhantes frases de Estamira, que assim se define, em sua forma de sangue e carne: “Eu sou ‘formato homem par’, que são as ‘mãe’... ” Sua carne e seu sangue são indefesos, não sua “áurea”. Formato homem par e formato homem ímpar, assim ela define os gêneros feminino e masculino. Uma louca? Não, muito pelo contrário, extremamente lúcida, consciente, ciente. Lucidez perigosa...

Ouvindo tais maravilhas saídas da boca de uma mulher tão simples, como imaginá-la uma doente mental? Como julgá-la “possuída pelo demônio”? Pois se ela é, de fato, como diz, a visão de cada um? Sim, sua missão é revelar a verdade, uma verdade que a maioria prefere não ver nem ouvir. Capturar a mentira e a hipocrisia e tacá-las na cara, e não ser capturada por elas. Ensinar aos formatos homens pares e ímpares aquilo que desaprenderam. Estamira não precisa de um Deus que fale por ela. Estamira tem voz própria, ela é a própria deusa, a Deusa da Anunciação. E ela incomoda, incomoda muito.

As palavras contundentes de Estamira, carregadas de uma brutal lucidez (alucidez perigosa de que fala Clarice Lispector!), são insuportáveis para o ser comum, aprisionado e amedrontado, agarrado a seus dogmas, a suas ficções, a suas mentiras. Porque ela, Estamira, não é comum, isso ela faz questão de frisar. Aponta os filhos, dizendo: “Eles são comuns, eu não!” Claro que querem calar a boca dessa mulher. Afinal, quantos suportam ver a sua mediocridade e a sua covardia reveladas por uma mulher como Estamira? Como ousa uma mulher como ela cuspir na cara tantas verdades intoleráveis? Por isso precisam dopá-la, “acalmá-la”, tirar-lhe o excesso de energia vital que transborda por seus poros, que jorra pela sua boca.

Estamira, mais do que “profeta”, é uma filósofa sem nunca ter tido aula ou lido um texto de filosofia. No entanto, ela é Nietzsche, é Zaratustra... anuncia a morte de Deus, a morte da Terra, a morte do próprio formato homem par e ímpar, cria conceitos filosóficos. O conhecimento de Estamira é totalmente intuitivo; ela não foi à escola “copiar” como diz, denunciando a hipocrisia do ensino, que na maior parte das vezes ensina a reproduzir, não a criar, como ela faz.

Estamira se diz má, mas não perversa. Sim, ela tem a “maldade” da crueldade necessária de quem diz aquilo que deve ser dito. Ela tem a “maldade” dos que não são cordeiros passivos de um rebanho, acuado, medroso; dos que não se submetem à ordem estabelecida, seja ela religiosa ou moral. Estamira é generosa, não quer nada para si, não quer fazer mal a ninguém; diz gostar de ajudar as pessoas. Chega a ser cômico ouvir sua filha dizer que ela é meio louca, “não é 100%”, embora confesse, em outro momento, ficar perturbada com algumas coisas que a mãe diz, coisas que para ela parecem ter um fundo de verdade. Ao menos, ela intui que existe algo ali... Ao contrário de seu irmão, castrado por uma “fé” cegante que o deixa impermeável às palavras de Estamira. Para se proteger contra as perigosas “heresias” ditas pela mãe “possuída”, ele recita febrilmente citações da Bíblia. Quem é o louco nessa história?

Estamira não é perturbada, ela é, sim, perturbadora, subversiva, criadora. É alguém capaz de gerar vida, poesia e pensamento mesmo em meio ao lixo. Ela é possuída, sim, mas por uma força da natureza, por uma potência de vida transbordante que não pode ser contida. Na loucura de sua lucidez ou na lucidez de sua loucura, Estamira diz coisas assombrosas. Uma “maluca-beleza”, como Raul Seixas: “Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco, um maluco total, na loucura real, controlando a minha maluquez, misturada com a minha lucidez...”.
É ao mesmo surpreendente e enternecedor descobrir Estamira, uma estrela tão brilhante, uma potência de vida tão afirmativa e de tamanha intensidade. Ela é a prova da imanência, da existência virtual e abstrata além da carne, além do sangue, além das formas, dos formatos. “Além dos ‘além’, para onde sangüíneo nenhum pode ir”...

Mas ela avisa: “Vocês não vão entender de uma só vez”.

Estamira chega a causar um certo constrangimento em nós outros, formatos homens pares e ímpares mais “comuns”.


Fonte: http://utopiaimanente.blogspot.com/2007/03/relembrando-estamira-e-sua-lucidez.html




Estamira faleceu no dia 28 de julho de 2011, de infecção generalizada.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pensamento do Dia

Por que fechamos os olhos quando oramos, choramos, beijamos, sonhamos? 
Porque as coisas mais belas na vida não são vistas, mas sentidas pelo coração!
(autor desconhecido)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pensamento do Dia


Tem uma frase que diz: 


"Nem sempre é conveniente virar a página, ás vezes é preciso rasgá-la!" 
Eu não concordo. 
Precisamos sim virar a página e encerrar alguns capítulos da nossa vida. 
Prefiro guardar esses capítulos lá na coleção do meu passado. 
Cada um deles me ensinou grandes lições. 
E agora um novo capítulo começa! 


By Nina

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

John Lennon, sobre o AMOR


"Perguntaram a John Lennon: - Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko? E ele respondeu: - Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando." —

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs - Frases








"Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida."  (STEVE JOBS)


"Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado[ o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare!" (STEVE JOBS)







domingo, 2 de outubro de 2011

A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera




"O mais pesado dos fardos nos esmaga, nos faz dobrar sob ele, nos esmaga contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino. O fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital. Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais ela é real e verdadeira.
Por outro lado, a ausência total de fardo faz com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificante."


“O homem, porque não tem senão uma vida, não tem nenhuma possibilidade de verificar a hipótese através de experimentos, de maneira que não saberá nunca se errou ou acertou ao obedecer a um sentimento. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado”. 


"Pelo fato da vida ser, relativamente, tão curta e não comportar “reprises”, para emendarmos nossos erros, somos forçados a agir, na maior parte das vezes, por impulsos, em especial nos atos que tendem a determinar nosso futuro. Somos como atores convocados a representar uma tragédia (ou comédia), sem ter feito um único ensaio, apenas com uma ligeira e apressada leitura do script. Nunca saberemos, de fato, se a intuição que nos determinou seguir certo sentimento foi correta ou não. Não há tempo para essa verificação. Por isso, precisamos cuidar das nossas emoções com carinho muito especial."


"O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (este desejo diz respeito a uma só mulher)."


"Mesmo nossa própria dor não é tão
pesada como a dor co-sentida com outro,
pelo outro, no lugar do outro, multiplicada
pela imaginação, prolongada em centenas de ecos."


"Aquilo que o "eu " tem de único se esconde exatamente naquilo que o ser humano tem de inimaginável. Só podemos imaginar aquilo que é identico em todos os seres humanos, aquilo que lhes é comum . O "eu" individual é aquilo que se distingue do geral, portanto aquilo que não se deixa adivinhar nem calcular antecipadamente, aquilo que precisa ser desvelado, descoberto e conquistado do outro."


"Nunca se poderá determinar com certeza em que medida nosso relacionamento com o outro é o resultado de nossos sentimentos, de nosso amor, de nosso não-amor, de nossa complacência, ou de nosso ódio, e em que medida ele é determinado de saída pelas relações de força entre os indivíduos. A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza, com toda a liberdade, em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade ( o mais radical, num nível tão profundo que escapa a nosso olhar) são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. É aí que se produz o maior desvio do homem, derrota fundamental da qual decorrem todas as outras."

ATENÇÃO

Muitas imagens do BLOG são fonte de pesquisa na internet.
As imagens que incluem o ByNina na lateral são criadas por mim, geralmente pego frases de outros autores, citando o mesmo e imagens de fundo disponíveis na internet.
Todas as frases e pensamentos com a assinatura ByNina embaixo da arte são de minha autoria.
Lembre-se sempre de citar a fonte quando compartilhar.
E se alguma imagem tiver direitos autorais, entre em contato comigo através do e-mail bynina@hotmail.com que cito o autor ou retiro imediatamente.
Obrigada pela compreensão!

Carolina Carvalho
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