segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

10 Fundamentos de Gandhi para Mudar o Mundo


domingo, 18 de dezembro de 2011

NAMASTE


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

NINGUÉM MAIS NAMORA AS MULHERES DEUSAS - ARNALDO JABOR -


Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo. Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!


Arnaldo Jabor



Pensamento do Dia




"Se vc quer trabalhar pela paz do mundo, vá para casa e ame sua família." 
 (Madre Teresa de Calcutá)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Herói de Mil Faces - Joseph Campbell

Joseph Campbell - O Herói de Mil Faces

O Poder do Mito - Joseph Campbell

Joseph Campbell - O Poder Do Mito

O Amor e a Deusa - Joseph Campbell

A Mensagem do Mito - Joseph Campbell

"Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonância no interior do nosso ser e da nossa realidade mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos."
(JOSEPH CAMPBELL)


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Saga do Herói - Joseph Campbell

"Além disso, não precisamos correr sozinhos o risco da aventura, pois os heróis de todos os tempos a enfrentaram antes de nós. 
O labirinto é conhecido em toda a sua extensão. Temos apenas de seguir a trilha do herói, e lá, onde temíamos encontrar algo abominável, encontraremos um deus. 
E lá, onde esperávamos matar alguém, mataremos a nós mesmos. 
Onde imaginávamos viajar para longe, iremos ter ao centro da nossa própria existência. 
E lá, onde pensávamos estar sós, estaremos na companhia do mundo todo." 
JOSEPH CAMPBELL

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Apresento a vocês MICHAEL SANDEL

Fazia tempo que eu não via algo tão inteligente e instigador quanto ao que o Professor de Filosofia Politica, Michael Sandel ensina em um curso na Universidade de Harvard. 
Virei fã!
O curso chama-se "JUSTICE with Michael Sandel".
Cada episódio tem 1 hora de duração, com duas partes, e fala sobre os mais variados assuntos que envolvem justiça. O interessante são os debates que Sandel faz com os estudantes da plateia. Que sirva de inspiração também a outros professores, pois é uma verdadeira lição de didática.
Vou postar aqui cada episódio. O youtube disponibiliza uma legenda em português: clique em "CC", e depois em traduzir legendas. Aí é só colocar português e dar ok. Contém muitos erros, mas dá perfeitamente para entender tudo que é falado, principalmente se você tem boas noções de inglês.
Ter ao nosso alcance um curso completo de Harvard, gratuitamente, é algo que devemos compartilhar.


ByNina


Justiça: Qual é a coisa certa a fazer?
Episódio 01

PRIMEIRA PARTE: O LADO MORAL DO ASSASSINATO 


Se você tivesse que escolher entre matar uma pessoa para salvar a vida de outras cinco  e  não fazer nada, mesmo que você saiba que cinco pessoas iriam morrer diante de seus olhos, o que você faria? 
Qual seria a coisa certa a fazer? Isso é o cenário hipotético que o Professor Michael Sandel usa para lançar seu curso de raciocínio moral. Após a maioria dos estudantes votarem para matar a pessoa, a fim de salvar a vida de cinco pessoas, Sandel apresenta três enigmas similares, cada uma com uma moral criativamente concebida para tomar a decisão mais difícil. 
Como os estudantes se erguem para defender suas escolhas conflitantes, torna-se claro que os pressupostos por trás do nosso raciocínio moral são muitas vezes contraditórios, e a questão do que é certo e o que é errado nem sempre é simples.



SEGUNDA PARTE: O CASO DO CANIBALISMO


Sandel introduz os princípios do filósofo utilitarista Jeremy Bentham, com um caso famoso do século XIX,  que envolve uma equipe de quatro náufragos. Após 19 dias perdido no mar, o capitão decide matar o mais fraco entre eles,  para que o resto possa se alimentar de seu sangue e do corpo para sobreviver. O caso configura um debate em sala de aula sobre a validade moral do utilitarismo e sua doutrina de que a coisa certa a fazer é o que produz " o maior bem para o maior número de pessoas. "




Episódio 02

PRIMEIRA PARTE: COLOCANDO UMA ETIQUETA DE PREÇO NA VIDA 


Hoje, as empresas e os governos freqüentemente usam Jeremy Benthams como nome na análise de custo-benefício. Sandel apresenta alguns casos contemporâneos em que o custo-benefício foi usado para colocar um valor em dólar sobre a vida humana. Os casos dão origem a várias objeções à lógica utilitarista de buscar o maior bem para o maior número. 
Devemos sempre dar mais peso para a felicidade da maioria, mesmo se a maioria é cruel ou ignóbil? É possível resumir e comparar todos os valores usando uma medida comum como o dinheiro?



SEGUNDA PARTE: O PRAZER COMO MEDIDA 


Sandel apresenta J.S. Mill, um filósofo utilitarista que tenta defender o utilitarismo contra as objeções levantadas pelos críticos da doutrina. Mill argumenta que a busca do maior bem para o maior número é compatível com a proteção dos direitos individuais, e que o utilitarismo pode abrir espaço para uma distinção entre prazeres superiores e inferiores. Mills dá a ideia  que o maior prazer é sempre o prazer preferido por uma maioria bem informada. Sandel testa esta teoria, jogando clips de vídeo a partir de três diferentes formas de entretenimento: Hamlet, de Shakespeares , o reality show "Fear Factor", e Os Simpsons. 
Estudantes debatem qual a experiência fornece a maior prazer, e se a filosofia de Mills sobre o utilitarismo é bem sucedida.




Episódio 03
PRIMEIRA PARTE: LIVRE PARA ESCOLHER 


Sandel apresenta a concepção libertária dos direitos individuais, segundo a qual somente um estado mínimo é justificada. Libertários argumentam que o governo não deveria ter o poder de promulgar leis que: 
1) protegem as pessoas de si mesmas, tais como leis de cinto de segurança, 
2) impor a alguns povos os valores morais na sociedade como um todo, ou 
3) redistribuir a renda dos ricos para os pobres. 
Sandel explica a noção libertária, dizendo que a tributação redistributiva é semelhante ao trabalho forçado, com referências a Bill Gates e Michael Jordan.


SEGUNDA PARTE: WHO OWNS ME? 


O filósofo libertário Robert Nozick afirma que tributar os ricos para pagar por moradia, assistência, saúde e educação para os pobres é uma forma de coerção. 
Estudantes discutem os argumentos por trás da tributação redistributiva. 
A maioria das pessoas pobres precisa dos serviços sociais que recebem para sobreviver? Se você vive em uma sociedade que tem um sistema de tributação progressiva, até que ponto você é obrigado a pagar seus impostos?  
Um grupo de estudantes voluntários apelidado Libertários debatem a filosofia libertária a partir dessas objeções.


Pensamento do Dia


domingo, 13 de novembro de 2011

Para fazer no final do ano



Dica para o fim de ano: ao inves de ler aqueles livros 1.000 coisas, lugares, restaurantes para conhecer antes de morrer, que tal escrever 1.000 coisas que vc ja fez nessa vida que valeram a pena? Incluindo lugares, pessoas, coisas e tudo o que vc tem direito?! Vc vai se surpreender! =)) 


ByNina

sábado, 12 de novembro de 2011

O controle não existe






"Não podemos controlar as forças da natureza.
Mas seria possivel controlar a natureza da nossa força interior?
Essa nossa força nem sempre encontramos com facilidade. Porque justamente, quando chegamos ao ponto de ter que controlar algo dentro da gente, é justamente quando parecemos estar mais fracos.
A natureza é inteligente. Ela coloca tudo pra fora. Não guarda. 
E assim, depois da tempestade, surge o céu mais belo.
A força sempre está conosco, mas ficamos cegos a ela, justamente por acharmos que é algo que precisa ficar dentro da gente lutando pelo controle.
Assim aprendi a não mais deixar comigo o que não posso controlar. 
Esse é o segredo para manter a força: 
Mudar o modo de pensar e de tentar agir sobre o controle. 
A mente vai se fortalecer, por deixarmos nossa natureza interna agir intuitivamente. 
A natureza se expressa para fora, já a nossa natureza, é muito mais sutil.
Nossas tempestades e dramas interiores não precisam fazer barulho.
Não precisam dessa luta ilusória por controle nenhum. 
E por isso, não tem nada a ver com a expressão "perder o controle".
Pois não há mais nada a ser perdido, a necessidade de controle desapareceu. 
Uma sensação de paz interior será reestabelecida.
E a natureza não erra nunca. Porque o controle não existe."


Carolina Carvalho
ByNina

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pensamentos e Imagens



"Se você abre o seu coração, o amor abre a sua mente."
(Charles John IV)‎


"Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade."
(Aristóteles)



"Quer você acredite que consiga fazer uma coisa ou não, você está certo."
(Henry Ford)




‎"Nossa vida é o que nossos pensamentos fazem dela. Um homem descobrirá que conforme ele altera seus pensamentos em relação às coisas e às outras pessoas, as coisas e as outras pessoas mudarão para com ele."
(James Allen)




‎"Concentração é habilidade de pensar sobre absolutamente nada quando isto é absolutamente necessário."
(Ray Charles)




"Nada pode ter mais valor do que fazermos sem testemunhas aquilo que seríamos capazes de fazer diante de toda a gente." (François La Rochefoucauld)



“O que o homem superior procura está dentro dele mesmo; o que o homem medíocre procura está nos outros.”
(François La Rochefoucauld)



"Uma crença não é apenas uma ideia que a mente possui, é uma ideia que possui a mente."
(Robert Oxton Bolt)


"Há aqueles que só empregam palavras com o objetivo de disfarçar seus pensamentos."
(Voltaire)



"Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que no fim acabamos nos disfarçando para nós mesmos."
(François de La Rochefoucauld)



"Quanto mais o homem fala de si, mais deixa de ser ele mesmo. Dê-lhe uma máscara e ele dirá a verdade."
(Oscar Wilde)



Nada é tão contagioso como o exemplo.
(François de La Rochefoucauld)



"Mentes são como pára-quedas. Elas só funcionam quando são abertas."
(James Dewar) 



"Somos o que nossos pensamentos fizeram de nós; portanto tome cuidado com o que você pensa. As palavras são secundárias. Os pensamentos vivem; eles viajam longe."
(Swami Vivekananda) 



Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.
(Albert Einstein)



"Algumas das melhores lições são aprendidas dos erros do passado. O erro do passado é a sabedoria do futuro."
(Dale Turner)



"Para melhorar a qualidade de vida, melhore a qualidade de seus pensamentos."
( Brian Tracy ) 



“Se quisermos saber os pontos fracos de alguém, basta escutar o que tal pessoa diz sobre os outros, e tudo o que ela mencionar será um reflexo de sua vida.” (Erlo Stegen)


“Aquele que não tem opinião própria contradiz sempre a dos outros.” (Lingrée)



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pensamento do Dia





Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, ACEITAR É SER FELIZ.  
(Fernanda Mello)

domingo, 30 de outubro de 2011

Quando Me Amei de Verdade - por Kim McMillen

Quando me amei de verdade, deixei de me contentar com pouca coisa.


Quando me amei de verdade, tomei contato com a minha própria bondade.


Quando me amei de verdade, comecei a valorizar o dom da vida com a maior gratidão.


Quando me amei de verdade, pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então, pude relaxar.


Quando me amei de verdade, consegui moderar meu ritmo e minha pressa.
E isso fez uma enorme diferença na minha vida.


Quando me amei de verdade, aprendi a gostar de estar sozinha, rodeada pelo silêncio, usufruindo sua magia, prestando atenção ao meu espaço interior.


Quando me amei de verdade, percebi que posso não ser uma pessoa especial, mas que sou única.


Quando me amei de verdade, reformulei meu conceito de sucesso e a vida ficou mais simples.
Ah, quanto prazer isso me trouxe!


Quando me amei de verdade, entendi que sou digna de conhecer Deus diretamente.


Quando me amei de verdade, comecei a ver que eu não tinha de sair em busca da vida.
Se eu ficar quieta e parada, a vida vem até mim.


Quando me amei de verdade, deixei de achar que a vida é dura, e pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.


Quando me amei de verdade, aprendi a satisfazer meus desejos, sem achar que era egoísmo.


Quando me amei de verdade, partes minhas que eu ignorava desistiram de disputar minha atenção.
Foi o início da paz interior. Comecei então a ver tudo mais claro.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber que os desejos do coração acabam se realizando e passei a ter mais calma e paciência, exceto quando esqueço disso.


Quando me amei de verdade, desisti de ignorar ou de suportar meu sofrimento.
Comecei a perceber todos os meus sentimentos, sem analisá-los. Sentindo-os de verdade.
Quando faço isso, acontece uma coisa incrível. Experimente. Você vai ver.


Quando me amei de verdade, meu coração se encheu de tanta ternura que pôde acolher tanto
a alegria quanto a tristeza.


Quando me amei de verdade, comecei a meditar diariamente, e descobri que este é um ato de
profundo amor por mim mesma.


Quando me amei de verdade, sempre que fico ansiosa, zangada, inquieta ou triste, pergunto a mim mesma: “Quem, dentro de mim, está se sentindo assim?”
Se eu escutar com paciência, descubro quem é que precisa do meu amor.


Quando me amei de verdade, deixei de precisar das coisas e das pessoas para me sentir segura.


Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.


Quando me amei de verdade, comecei a entender a complexidade, o mistério e a vastidão da minha alma.
Que tolice pensar que posso conhecer o sentido da vida de alguém!


Quando me amei de verdade, desisti de projetar nos outros as minhas forças e fraquezas, e guardei-as comigo.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber uma presença divina dentro de mim e a ouvir sua orientação. Estou aprendendo a confiar e a viver de acordo com ela.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar exausta por me empenhar tanto. Comecei a sentir uma comunidade dentro de mim. Essa equipe interna, com múltiplos talentos e características próprias, é a
minha força e o meu potencial. Fazemos reuniões de equipe.


Quando me amei de verdade, parei de me culpar pelas escolhas que fiz e que me faziam sentir segura.
Passei a me responsabilizar por elas.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado. Inclusive eu mesma.
Quando me amei de verdade, passei a caminhar todos os dias, a usar a escada em vez do elevador e a escolher sempre o caminho mais bonito.


Quando me amei de verdade, passei a ser a minha própria autoridade, ouvindo apenas a sabedoria do meu coração. É assim que Deus fala comigo.
Isso é o que se chama de intuição.


Quando me amei de verdade, comecei a sentir um grande alívio. O meu lado impulsivo aprendeu
a esperar pelo momento certo. Então eu me tornei lúcida e corajosa. E passei a aceitar o inaceitável.


Quando me amei de verdade, comecei a ver que o meu ego é parte da minha alma.
Ao perceber isso, meu ego perdeu sua estridência e paranoia e pôde me servir melhor.


Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e hábitos - qualquer coisa que me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoísmo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.


Quando me amei de verdade, consegui falar a verdade sobre meus talentos e minhas limitações.


Quando me amei de verdade, consegui ter consciência, nos períodos de confusões, disputas ou desgostos,
de que essas coisas também fazem parte de mim e merecem o meu amor.


Quando me amei de verdade, passei a saber qual era o meu objetivo e a me afastar suavemente das distrações.


Quando me amei de verdade, vi que tudo a que eu resistia persistia. Igual a uma criança pequena dando puxões na minha saia. Hoje, quando a resistência fica me puxando, eu olho para ela e afasto-a gentilmente.


Quando me amei de verdade, aprendi a dizer não quando quero e a dizer sim quando quero.


Quando me amei de verdade, passei a encontrar um prazer cada vez maior na solidão e a usufruir a inexplicável e profunda satisfação que sua companhia traz.


Quando me amei de verdade, confessei serenamente minha coragem e meu medo, minha ingenuidade e minha sabedoria, e arranjei um lugarzinho para cada um em volta da minha mesa.


Quando me amei de verdade, descobri as lições que a minha raiva me dá sobre responsabilidade, e a minha arrogância, sobre humildade.
Agora ouço as duas com muita atenção.


Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão, e com isso
errei muito menos vezes.


Quando me amei de verdade, aprendi a chorar as dores da vida no momento em que elas acontecem, em vez de sobrecarregar meu coração arrastando-as por aí.


Quando me amei de verdade, comecei a ouvir a sabedoria do meu corpo. Ele fala claramente através do cansaço, das sensações, das antipatias e dos desejos.


Quando me amei de verdade, deixei de ter medo do medo.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.


Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.


Kim McMillen


SOBRE O LIVRO:






O sucesso de Quando me Amei de Verdade nasceu por acaso.
Apos a morte da autora, meses depois de escrever esse livro,  sua filha, Alison,
fez uma edição artesanal para presentear alguns parentes e amigos.
O livro foi passando de mão em mão, encantando as pessoas por transmitir, de forma
simples, verdades importantes: nunca estamos sozinhos quando sabemos aproveitar nossa própria
companhia e, para amar os outros precisamos primeiro nos amar.


FONTE: http://www.scribd.com/doc/7027053/Quando-Me-Amei-de-Verdade










sábado, 29 de outubro de 2011

Analogia para entender o YOGA





Concentre-se. Feche os olhos. 
Imagine como seria a casa dos seus sonhos. 
Não pense em dinheiro, ou custos. Nesse exercício, isso não é relevante.
Pense em cada detalhe da casa. 
As paredes, as portas, as janelas, o telhado. 
Visualize também o jardim, as plantas, flores e também o lugar dessa casa: seria numa cidade, num campo, numa praia, nas montanhas?
Deixe a sua imaginação tomar conta de você...


Pronto. Você já tem a casa dos sonhos memorizada na sua mente.
Pense que você fez esse pequeno exercício em grupo, e que a próxima etapa seria compartilhar o que cada pessoa imaginou.
Com certeza, serão muitas casas diferentes, com diferentes paisagens e em diversos lugares.


Agora imagine que a partir de agora você vai começar a construir a sua casa.
Você precisará de materiais e ferramentas. 
Então vamos substituir as seguintes palavras:
CASA por YOGA,
MATERIAIS por CORPO / MENTE e 
FERRAMENTAS por  EXERCÍCIOS.


Para construir a casa dos seus sonhos, você precisará saber usar os materiais da melhor forma possível. Mas para isso você precisará dominar o uso das ferramentas.


As ferramentas são a prática de Yoga em si, com os exercícios corporais, respiratórios, de concentração, meditação e relaxamento. Eles tem por objetivo, a consciência corporal, a melhora do condicionamento físico, a saúde, e principalmente o autoconhecimento. Os exercícios te darão a possibilidade de usar o seu corpo e mente, da melhor forma. 


Os materiais, ou o corpo/mente, como aqui me refiro, também são diferentes de pessoa para pessoa, mas com muitas coisas em comum.
Você imaginou os "materiais" da casa, diferente dos materias das outras pessoas. Mas mesmo assim, toda casa tem um piso, tem portas, janelas e um telhado. Todo corpo também possui a mesma anatomia, porém, cada pessoa "funciona" diferente.


Se, então, o Yoga, é a casa dos teus sonhos, como podem alguns tipos de YOGAS (ou casas, nessa analogia que está sendo feita), dizerem que a casa deles é a melhor, é a ideal, e é a que você deve "morar"?


Muitas pessoas achariam mais fácil mesmo, não pensar num modelo ideal de casa, e adquirir algo pronto e acabado. Assim também ocorre com o Yoga. Muitos preferem não pensar, não estudar, e simplesmente aceitar tudo que é dito. Só que no Yoga, a pessoa estará lidando com suas escolhas, suas emoções, a sua verdade (autenticidade). 
O professor deve ensinar a usar as ferramentas, respeitar cada material, e por fim deixar que o aluno  construa a sua própria casa.


Por isso quando me perguntam que LINHA de Yoga eu ensino, respondo que ensino YOGA, apenas. Sigo o meu coração. 
Muitas pessoas usam o Hatha Yoga como linha genérica. Por acharem que precisam denominar o Yoga, com um método específico, usam o mais popular. 
Não sou contra nenhum método, ou linha de Yoga. 
Só sou contra quem ao invés de ensinar o praticante a pensar, faz com que ele sempre obedeça o que lhe é imposto. Até porque, quem faz isso, não está ensinando Yoga.


Yoga é uma filosofia de vida, que com o uso correto das inúmeras ferramentas que possui, vai fazer com que o praticante conheça a si mesmo; e desfrute de todos os seus potenciais com consciência, a fim de maximizar o que há nele de melhor.


(Esse texto surgiu na minha cabeça na forma de um sonho que eu tive alguns dias atrás, onde eu dava aula para os meus alunos, explicando essa analogia. Quando acordei, pensei a respeito e hoje escrevi, seguindo a ideia original do sonho).


Carolina Carvalho
By Nina



ATENÇÃO

Muitas imagens do BLOG são fonte de pesquisa na internet.
As imagens que incluem o ByNina na lateral são criadas por mim, geralmente pego frases de outros autores, citando o mesmo e imagens de fundo disponíveis na internet.
Todas as frases e pensamentos com a assinatura ByNina embaixo da arte são de minha autoria.
Lembre-se sempre de citar a fonte quando compartilhar.
E se alguma imagem tiver direitos autorais, entre em contato comigo através do e-mail bynina@hotmail.com que cito o autor ou retiro imediatamente.
Obrigada pela compreensão!

Carolina Carvalho
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