terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fazer o Amor Bonito - por Artur da Távola





Fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor.

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: Aprenda a fazer bonito o seu amor. 
Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. 
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. 
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender. 
Tenho visto muito amor por aí. 
Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. 
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. 
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras. 
Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. 
Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão, talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. 
Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão. 
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? 
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não. 
Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. 
Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito. 
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. 
Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter. 
Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora. Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente. 
Jogue para o alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. 
Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. 
Falando besteiras, mas criando sempre. 
Gaguejando flores. 
Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. 
Revivendo os carinhos que instruiu em criança. 
Sem medo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade. 
Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito, (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixou, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser. 
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. 
Cuide da voz. 
Cuide da fala. Cuide do cuidado. 
Cuide do carinho. 
Cuide de você. 
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz. 

Artur da Távola


"EU SOU AQUILO" (por Sri Nisargadatta Maharaj)





"EU SOU AQUILO"  (TRECHO)
por Sri Nisargadatta Maharaj

Onde está a necessidade de mudar o que quer que seja? A mente está mudando de alguma forma todo o tempo. Olhe para sua mente desapaixonadamente; isso é o suficiente para acalmá-la. Quando ela estiver quieta, você pode ir além dela. Não a mantenha ocupada todo o tempo. Pare-a, e simplesmente seja. Se você der descanso à mente, ela se centrará e recobrará sua pureza e força. O pensar constante a faz decair.
Nada que você faça mudará a si mesmo, pois você não precisa de nenhuma mudança. Você pode mudar sua mente ou seu corpo, mas isso é sempre algo externo a você que foi mudado, não você mesmo. Por que se importar com toda essa história de mudança? Realize de uma vez por todas que nem seu corpo, nem sua mente e nem mesmo sua consciência é você e mantenha-se de pé sozinho em sua verdadeira natureza além da consciência e inconsciência. Nenhum esforço pode levá-lo lá, somente a clareza do entendimento. Não tente reformar a si mesmo, simplesmente veja a futilidade de toda mudança. O mutável mantém-se em mutação enquanto o imutável espera. Não espere que o mutável o leve ao imutável – isso jamais acontecerá. Somente quando a própria ideia de mudança é vista como falsa e abandonada, o imutável pode surgir.
As atividades da maioria das pessoas é sem valor, senão destrutiva. Dominado pelo desejo e medo, eles não podem fazer qualquer coisa de bom.
Os gurus estilizados falam de madurez e esforço, de mérito e aquisições, de destino e graça; tudo isso é mera formação mental, projeções de uma mente viciada. Ao invés de ajudar, eles obstruem. Não corra para a atividade. Nem aprendizagem nem ação podem realmente ajudar.
Não é o que você faz, mas o que você para de fazer que importa.
A atividade não é ação. Ação é oculta, desconhecida, inconhecível. Você pode somente conhecer o fruto. Ação não leva à perfeição; perfeição é expressa na ação. Há uma diferença entre trabalho e mera atividade. Toda a natureza trabalha. Trabalho é natureza. Natureza é trabalho. Por outro lado, a atividade é baseada no desejo e no medo, no desejo de possuir e desfrutar e no medo da dor e aniquilação. Trabalho é pelo todo para o todo, atividade é para si mesmo e por si mesmo.
Sua mente está estagnada nos hábitos de avaliação e aquisição, e não admitirá que o incomparável e o inobtível estão esperando eternamente dentro de seu próprio coração por reconhecimento.Tudo que você tem a fazer é abandonar todas as memórias e expectativas. Apenas mantenha-se pronto em total nudez e vazio.  Não faça nada, apenas seja. Apenas sendo tudo acontece naturalmente. Seja nada, saiba nada, tenha nada. Esta é a única vida que vale a pena ser vivida, a única felicidade que vale a pena ter.
Você não pode fazer nada. O que o tempo traz, o tempo levará embora. Este é o fim do Yoga, realizar independência. Tudo o que acontece, acontece na e para a mente, não para a fonte do “Eu sou”. Uma vez que você realize que tudo acontece por si mesmo (chame a isso destino ou vontade de Deus, ou mero acidente), você permanece como testemunha somente, compreendendo e apreciando, mas nunca perturbado. Você é responsável somente pelo que você pode mudar. Tudo que você pode mudar é sua atitude. Aí mora a sua responsabilidade.
(FONTE: Dharmalog)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

SIGA O CORAÇÃO - Por: Carolina Carvalho (ByNina)



Siga sempre teu coração e teu caminho vai ficar cada vez mais claro.
É impossível errar o caminho, quando a voz que fala com a gente vem do lado de dentro.
Carolina Carvalho (ByNina)


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Paradoxo do Desapego - por Carolina Carvalho (ByNina)



Paradoxo do Desapego: 

Pessoas APEGADAS a um passado que não serve mais e
DESAPEGADAS de um presente cheio de novas possibilidades.

Carolina Carvalho (ByNina)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Pensamento do Dia


Os LIVROS dizem: "Ela fez isso porque... " 
A VIDA diz: "Ela fez isso." 
Livros são o lugar onde as coisas são explicadas para você. 
A vida é o lugar onde as coisas não são. 
Eu não estou surpreso que algumas pessoas preferem livros. 
Livros dão sentido a vida... 
O único problema é que as vidas que fazem sentido são as vidas de outras pessoas, 
nunca a sua própria. 

(Julian Barnes - O papagaio de Flaubert) 


Imagem: Andreas Noßmann

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Amor na Placa - Por Carolina Carvalho (ByNina)




Estampada na estrada
a placa AMOR, escancarada.
Se você muito acelerar,
lá na frente irá se machucar.
Se no freio pisar e parar,
No mesmo lugar você vai continuar.

Então siga em frente, mas siga devagar. 

Atente ao ritmo do teu amor:
Se acelerarem demais vão acabar feridos.
Se frearem e se desviarem, vão acabar perdidos.
Se um acelerar e o outro frear, também irão se desencontrar.
Desvie do caminho se no teu ritmo ele não for.
Não vale a pena sofrer por amor.
Se no mesmo ritmo os dois escolherem ir 
o amor vão encontrar e vale a pena seguir.

Mas se lá na frente houver desencontro,
Não perca a fé, 
respire por um tempo, 
e pronto.
Porque quando menos você esperar,
Outra placa de AMOR irá encontrar.
Outra chance você irá conhecer.
E nessa estrada da vida
A paisagem escolhida é viver.

Carolina Carvalho
(ByNina)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Teu Olhar - por Carolina Carvalho





Quando teu olhar me devora,
meu coração acelera,
o chão foge de mim.

Meu corpo desperta
a todo tipo de
sensações,
desejos,
tentações.

E teu olhar
nada tem de manso:
É selvagem, perturbador,
faminto, profundo,
intenso, obceno.
Me desarma e me sacia.
Me preenche e me completa.

Como se através
dos nossos olhos
nossas almas se tocassem

e a Via Láctea inteira
explodisse dentro de mim,
e espalhasse estrelas
por cada célula do meu corpo.

E agora que você tirou meus dois pés do chão,
passo os dias voando pelo céu e passeando pelas nuvens,
e a noite, me cubro com a lua durmo entre as estrelas.

Carolina Carvalho
(ByNina)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Frases de Carolina Carvalho (ByNina)

Criei esse post para juntar os fragmentos que tenho escrito e que estão espalhados por aí. Fiquem a vontade para copiar e compartilhar, mas não se esqueçam de citar a autoria.
Espero que vocês curtam!

Nina

























Os 5 Principais Arrependimentos de Pacientes Terminais


Ano passado foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bronnie Ware, uma enfermeira australiana, especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.

1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim

“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.
“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.
“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.
“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.
“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.

3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos

“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.
“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.
“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos

“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.
“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.
“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz

“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.
“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.
“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Stand Up e Yoga




Stand Up e Yoga – primeiras impressões

Aliar as 2 atividades físicas que eu mais gosto numa só foi um desafio.
Pratico Yoga há 10 anos e Stand Up comecei 2 anos atrás. E como o segundo exige praia, não é uma coisa que eu possa fazer todo dia, já que moro em Curitiba. Também não tenho ainda a prancha, mas sempre que vou para praia alugo para praticar.
Antes de praticar o Yoga no SUP, treinei bastante só as remadas. Inclusive na Praia Grande, em um dia que tinha onda. A ondulação forte exigiu muito equilíbrio.
Minha primeira experiência juntando os dois foi uma lição. Fui praticar na Praia do Trapiche, na Penha, onde o mar é uma lagoa. Comecei com posições mais fáceis, sentada, e aos poucos fui me soltando e treinando outras que exigiam mais equilíbrio e muita concentração. O Yoga no SUP exige o dobro. A instabilidade do mar é um grande desafio, mas isso é uma vantagem, porque a concentração acaba aumentando muito, e eu realmente perdi a noção do tempo e das condições do mar. Não percebi a correnteza até ver que estava bem próxima de um costão de pedras e bem mais para o fundo de quando comecei os exercícios. A remada da volta foi difícil. Então é muito importante observar o vento, maré e correnteza.
Já a segunda vez foi bem melhor. Pratiquei em Balneário Camboriú, na Barra Sul, onde o mar é bem tranqüilo e mais protegido.
A sensação de paz e o visual que a praia proporciona já valem a experiência.
Dessa vez fiz uma aula completa, com vários tipos de alongamentos, trabalhei todos os músculos e até arrisquei a invertida sobre a cabeça (a conhecida bananeira), mas não consegui ficar mais que 5 segundos nessa posição.  Mais uma vez perdi a noção do tempo e fiquei pelo menos 1 hora praticando, que pareceu não mais que 15 minutos.
O Stand Up Paddle por si só já é um esporte super completo. Para manter o equilíbrio, tanto as pernas como o abdômen são super exigidos, e na remada o braço é bem trabalhado também. Sozinho ele já produz uma sensação de paz e até desafio. Muita gente faz travessias longas por costões, onde a natureza fica ainda mais exuberante.
O mais legal é que não é difícil, como muitos pensam. Tanto crianças como adultos e até pessoas da terceira idade são vistas praticando diariamente em Balneário.
Para quem se interessar, segue onde praticar.
Recomendo ambos, pois são Escolas com profissionais especializados que ensinam como começar e o atendimento é excepcional:

Na Penha tem a Escola de Surf da Praia Grande.
Contato: (47) 8855 6852 ou (47) 9125 0040
Preços sob consulta.



Em Balneário Camboriú pratique no Santo Vento Beach Club.
Fica na Avenida Atlântica – 5.280
Contato: (47) 3367 6854 (ESCOLA) e (47) 3367 4721
E-mail: santovento@santovento.com.br
Além das aulas de Stand Up tem Windsurf.
O preço das aulas é:
STAND UP: R$ 35,00 a hora
WINDSURF: R$ 80,00 a hora
Para vocês leitores do blog o Santo Vento preparou um pacote especial de Stand Up Paddle: 5 aulas por R$ 125,00




O Santo Vento ainda conta com um restaurante diferenciado, com Buffet por kg no almoço, a noite ainda  rola um japonês de primeiríssima qualidade. Recomendo também o açaí que é único!



Quem tiver interesse em praticar SUP Yoga entre em contato comigo. Um professor é fundamental para orientar a prática e evitar lesões.
Contato: (41) 8885 1278

ALOHA OMMMM!

Carolina Carvalho
(ByNina)

DICA: É recomendável agendar horário, principalmente agora na temporada. Ambas as escolas tem muita procura. 




FOTOS: SUP | YOGA





 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pensamento do Dia



O Mito da Caverna - Platão



O Mito da Caverna 
Platão

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.

A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.

Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.

Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.

Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.

Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.

Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.

Extraído do livro “Convite à Filosofia” de Marilena Chaui.


Fonte: https://www.facebook.com/pages/Doida-e-Santa/111709948948318?fref=ts

domingo, 27 de janeiro de 2013

Reflexão sobre a Tragédia de Santa Maria




Sempre que uma tragédia é anunciada, as pessoas correm para achar alguém para culpar. Como se isso fosse minimizar o sofrimento das vítimas e justificar num só culpado a negligência que causou o ocorrido. 
Penso que em primeiro lugar, deve haver solidariedade a todos, porque ninguém prevê um acontecimento desses. E isso inclui até mesmo os que estão sendo acusados.
Penso que deve-se trabalhar com prevenção, fiscalização, procedimentos e medidas de segurança mais rigorosas da parte do governo.
Infelizmente não dá para voltar atrás. Mas dá para evitar que tragédias semelhantes aconteçam.
Que Deus dê forças para todos que estão sofrendo nesse momento.
E que uma corrente de oração vinda de todos nós leve luz e conforto para as vítimas e familiares.

Segue um texto para refletir...


POEMA PRA QUEM ESTÁ VIVO


MORTE:
Palavra que significa um fim.
Palavra que traduz um adeus.
Palavra que evoca uma lágrima, aperto no peito, impotência e vazio.

MORTE:
Palavra evitada, negada, quase menosprezada:
Porque essa única certeza que temos na vida é difícil de encarar.
E quando ela nos assombra e se mostra de maneira tão cruel, (como agora), é o momento que lembramos que um dia será a nossa vez.
Por isso pessoas, lembrem de VIVER.

Pare de reclamar de problemas ridículos, 
Pare de ter medos bobos, 
Pare com preocupações fúteis.

VIVA!
Abrace as pessoas que você ama.
Tanto você quanto as pessoas que estão por perto não tem poder sobre o dia de amanhã.
Peça desculpas sinceras para alguém que você magoou.
Perdoe, se perdoe e não guarde raiva, rancor, ou qualquer sentimento ruim.
Desapegue de pessoas e situações que não te acrescentam ou te fazem sofrer.
Faça aquela declaração de amor que lhe falta coragem.
Assuma relacionamentos, corra riscos, não desperdice oportunidades.
A hora certa e o momento perfeito dependem muito mais da tua vontade de fazer florescer do que das circunstâncias utópicas que você muitas vezes cria como desculpa para não viver.
Seja responsável.
Seja sincero com os outros.
E seja verdadeiro com o ser que habita dentro de você.

Independente de crenças ou religiões, um dia você vai deixar esse teu corpo.
E o grande mistério que vem depois vai continuar durante toda a tua vida como um grande mistério.
Se fortaleça através da espiritualidade.
E nesses momentos que até a FÉ falta, ore para o DIVINO pedindo por ela.

Sinceramente, eu acredito que estamos aqui de passagem.
E que o lado de lá é um lugar tão mágico que não existem palavras para descrever, pois está além da nossa compreensão humana.
Tudo o que temos é o aqui e agora.
Por isso CAPRICHE, e faça da tua vida uma grande celebração.

Carolina Carvalho
(ByNina)

Nota para a imagem do texto:

cor branca, ou simplesmente o branco, é a junção de todas as cores do espectro de cores. É definida como "a cor da luz", em cores-luz, ou como "a ausência de cor", em cores-pigmento. É a cor que reflete todos os raios luminosos, não absorvendo nenhum e por isso aparecendo como clareza máxima.
A cor branca está associada a paz, calma, ordem, limpeza e outras conotações positivas. Na cultura oriental, ao contrário, representa desde tristeza até luto.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Pensamento do Dia




AMOR - Por Carolina Ferraz




"O que existe além do que já foi dito sobre o amor?
Toda minha vida pautada em amores que tive ou gostaria de ter.
Falando sobre os que tive, também não tenho muito a dizer.
Amei e fui muito bem amada.
Mas foi um amor, um único amor que veio cruzou minha vida, tocou a minha alma e ficou marcado em minha pele. 
... 
Todos nos carregamos conosco uma história.
Aquela que só nos atrevemos a lembrar, quando durante a noite no escuro, encostamos nossas cabeças no travesseiro e o silêncio cala fundo.

Não importam os anos, certas coisas simplesmente permanecem.

Mas então, numa quinta-feira a tarde de um ano qualquer, tropeçamos nesse amor já supostamente esquecido.
Percebemos que amor igual não há e aquela pessoa continua e continuará a ser nossa referencia afetiva mais sincera e profunda.

Não é doença nem obsessão. Alias não é nada, só amor. Amor dos bons, daqueles que são únicos e maravilhosos, que acontecem poucas vezes na vida das pessoas. Daqueles amores que ficam e que teremos que conviver com ele como algo concreto e parte de nossas vidas.

Que alma consegue atravessar a vida sem ter conhecido o amor? E quem sabe ter a sorte de ser correspondido?

Que vida vale a pena sem amor?

Nenhum sentimento é mais lindo profundo e transformador que o amor.

Só o amor transcende e purifica, enlouquece, cura, invade, permanece, liberta e aprisiona.

Quando acontece é um som grave que penetra invade e permanece.

Não compliquem e nem elaborem o sentimento mais incrível e poderoso de todos.

Permitam que ele chegue e se instale.

Pois, o resto são bobagens meninos, bobagens."


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Amor | Por Fábio de Melo




Há pessoas que nos roubam… Há pessoas que nos devolvem.

A presença do outro nos indica o que somos.

Relações saudáveis são relações que nos devolvem a nós mesmos – e, o melhor, devolvem-nos melhorados.

O amor talvez seja isso. Encontro de partes que se complementam, porque se respeitam. E, no ato de se respeitarem, ampliam o mundo um do outro.

Ninguém é tão completo que seja capaz de preencher totalmente as necessidades do outro.

Não me leve de mim. Leve-me até mim.

Quero apenas que você me reflita. Melhor do que julgo ser. (…) Pra ser capaz de amar também. O que só você amou.

Só quem é dono de si pode oferecer-se aos outros sem tantos riscos de se perder no outro.

O amor não pode ser cego. Caso contrário, ele nos coloca no cativeiro, gera privações.

O amor só acontece quando deixamos de imaginar.

O que gostamos no outro é o que sobra do encontro que realizamos com ele.

Uma coisa é certa: nós sabemos quem somos, mas os outros nos imaginam.

Paixão é uma forma de visão turva. Vemos e, no fascínio do que vemos, imaginamos.

Amor só vale a pena se for para ampliar o que já temos.

Amar é aceitar o desafio de ver o que a multidão não viu.

Sinto falta de você. Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu e que me falta.

ATENÇÃO

Muitas imagens do BLOG são fonte de pesquisa na internet.
As imagens que incluem o ByNina na lateral são criadas por mim, geralmente pego frases de outros autores, citando o mesmo e imagens de fundo disponíveis na internet.
Todas as frases e pensamentos com a assinatura ByNina embaixo da arte são de minha autoria.
Lembre-se sempre de citar a fonte quando compartilhar.
E se alguma imagem tiver direitos autorais, entre em contato comigo através do e-mail bynina@hotmail.com que cito o autor ou retiro imediatamente.
Obrigada pela compreensão!

Carolina Carvalho
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