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quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Agradeça mais | ByNina
Hoje comecei o dia esquecendo um compromisso.
Quando me dei conta estava reclamando de tudo. E as pessoas reclamando comigo.
Estava olhando no instagram (@instabynina) as coisas mais antigas que escrevi e achei essa frase. Serviu pra mim. Até porque reclamação é quase sempre repetitiva e eu sou do tipo que (quase) sempre vejo o lado bom em tudo.
Então fiz o que escrevi aí: parei pra perceber tanta coisa boa que vem me acontecendo e o quanto eu estava exagerando nos meus dramas. Mas somos humanos e ser legal, sorrir o tempo todo e dizer que sempre está tudo bem é mentir pra si mesmo.
A gente precisa sim por pra fora pra não se intoxicar por dentro. Mas fazer isso sem machucar ninguém. E no auge do estresse as vezes falamos o que não devíamos.
Quando isso acontecer peça desculpas. Procure um lugar tranquilo e faça uma pausa.
Medite, relaxe, dê um tempo pra você mesmo.
Perder a cabeça faz parte, mas cuide pra não fazer com que os outros percam a cabeça junto.
ByNina
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Todas nós merecemos um amor de verdade (Joyce Xavier & Carolina Carvalho)
Pare de se contentar com tão pouco.
Todas nós merecemos um amor de verdade, do tipo que fala o que sente.
Sem frescura, sem rodeio, sem insegurança.
Que te pega de jeito, mas também te pega no colo.
Um amor para ser o nosso diário, um ser que na cama nos faz perder a timidez. A luz que não se apaga durante as noites e a escuridão que não nasce nos nossos dias.
Um amor que assume, um amor soma e não que some.
Que faz das suas palavras os seus atos, do seu abraço a sua morada e dos seus beijos, paraíso.
Um amor que faça o meu dia melhor e minhas noites mais quentes.
Um amor que me proporciona abraços apertados e juras de amor para todo o lado.
Um amor de verdade para quem só conheceu amores de mentira.
Um amor, apenas um, mas que cumpra tudo aquilo em que todos os outros falharam!
Um amor que acerte no alvo mais adorável, eu.
Joyce Xavier (A tal da Joyce Xavier) & Carolina Carvalho (ByNina)
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Murar o medo - Mia Couto
O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, servindo como agentes da segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território.
O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.
No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência.
O preço dessa construção [narrativa] de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano. Em nome da luta contra o comunismo cometeram-se as mais indizíveis barbaridades. Em nome da segurança mundial foram colocados e conservados no Poder alguns dos ditadores mais sanguinários de que há memória. A mais grave herança dessa longa intervenção externa é a facilidade com que as elites africanas continuam a culpar os outros pelos seus próprios fracassos.
A Guerra-Fria esfriou mas o maniqueísmo que a sustinha não desarmou, inventando rapidamente outras geografias do medo, a Oriente e a Ocidente. E porque se trata de novas entidades demoníacas não bastam os seculares meios de governação… Precisamos de intervenção com legitimidade divina… O que era ideologia passou a ser crença, o que era política tornou-se religião, o que era religião passou a ser estratégia de poder.
Para fabricar armas é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos é imperioso sustentar fantasmas. A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome.
Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentar as ameaças globais precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania.
Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem que ser outro. Todos sabemos que esse outro caminho começaria pelo desejo de conhecermos melhor esses que, de um e do outro lado, aprendemos a chamar de “eles”.
Aos adversários políticos e militares, juntam-se agora o clima, a demografia e as epidemias. O sentimento que se criou é o seguinte:
A realidade é perigosa, a natureza é traiçoeira e a
humanidade é imprevisível.
Vivemos – como cidadãos e como espécie – em permanente situação de emergência. Como em qualquer estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade deve ser suspensa.
Todas estas restrições servem para que não sejam feitas perguntas [incômodas] como, por exemplo, estas: porque motivo a crise financeira não atingiu a indústria de armamento? Porque motivo se gastou, apenas o ano passado, um trilião e meio de dólares com armamento militar? Porque razão os que hoje tentam proteger os civis na Líbia são exatamente os que mais armas venderam ao regime do coronel Kadaffi? Porque motivo se realizam mais seminários sobre segurança do que sobre justiça?
Se queremos resolver (e não apenas discutir) a segurança mundial – teremos que enfrentar ameaças bem reais e urgentes. Há uma arma de destruição massiva que está sendo usada todos os dias, em todo o mundo, sem que sejam precisos pretextos de guerra. Essa arma chama-se fome. Em pleno século 21, um em cada seis seres humanos passa fome. O custo para superar a fome mundial seria uma fracção muito pequena do que se gasta em armamento. A fome será, sem dúvida, a maior causa de insegurança do nosso tempo.
Mencionarei ainda outra silenciada violência: em todo o mundo, uma em cada três mulheres foi ou será vítima de violência física ou sexual durante o seu tempo de vida… A verdade é que… pesa uma condenação antecipada pelo simples facto de serem mulheres.
A nossa indignação, porém, é bem menor que o medo. Sem darmos conta, fomos convertidos em soldados de um exército sem nome, e como militares sem farda deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e de discutir razões. As questões de ética são esquecidas porque está provada a barbaridade dos outros. E porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência nem de ética nem de legalidade.
É sintomático que a única construção humana que pode ser vista do espaço seja uma muralha. A chamada Grande Muralha foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente, morreram mais chineses construindo a Muralha do que vítimas das invasões do Norte. Diz-se que alguns dos trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção. Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora de quanto o medo nos pode aprisionar.
Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos. Mas não há hoje no mundo muro que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente…
Citarei Eduardo Galeano acerca disso que é o medo global:
“Os que trabalham têm medo de perder o trabalho. Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho. Quem não têm medo da fome, têm medo da comida. Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras.”
E, se calhar, acrescento agora eu, há quem tenha medo que o medo acabe.
Mia Couto
quarta-feira, 6 de março de 2013
Desafio pra quem RECLAMA
Pois as vezes é assim, a gente reclama e nem percebe porque vira rotina. Vira parte da gente.
E a gente acaba sendo gente chata, ranzinza e afasta as pessoas de
perto.
Tem coisa que não tem jeito, tem que reclamar mesmo. Reclamar mas
com consciência, reclamar com atitude, reclamar para mudar alguma coisa.
Esse desafio que proponho a você é passar um dia inteiro sem
reclamar de nada. Se a vontade aparecer, anote num papel. No dia seguinte
repita. E releia o que você reclamaria no dia anterior. Possivelmente não fará
mais nenhum sentido.
E sempre se faça essa pergunta: A reclamação que eu tenho a fazer
mudará alguma coisa?
Tem quem reclame ainda todos os dias das mesmas coisas. É o
trânsito, o tempo, a falta de grana, o trabalho, o relacionamento, o fulano e
por aí vai.
Reclamação que se repete age na gente como um mantra. Só que ao
invés de atrair coisas boas, acaba por fazer o efeito contrário.
Se você se reconhece na turma dos que reclamam repetidamente,
cuidado.
Por favor, mude o disco, mude a música e cante uma canção
diferente.
Mude a sua perspectiva de ver o mundo.
Experimente elogiar e ver o belo nas coisas e nas pessoas.
A consequência disso você vai perceber rapidamente.
E te digo: você vai sorrir muito mais!
Carolina Carvalho (ByNina)
“Você contempla as estrelas no espaço, mas conserva inexplorado o céu interior. Vasculha a vida alheia assinalando erros e falando mal das pessoas, mas não cuida de analisar seus próprios pensamentos, atos e emoções para julgar se são bons ou maus. Os erros que nos outros você vê não passam de projeções dos seus próprios; o bem que nos outros observa é o reflexo de sua própria bondade. Só mediante a meditação (dhyana) você poderá cultivar o bem-ver, o bem-ouvir, o bem-pensar e o bem-agir.”
(Sai Baba)
PARTICIPE DESSA CAMPANHA
O desabafo acima é de uma escritora. Ela não cobra pelos seus versos, nem pela expressão dos seus sentimentos através de palavras. Mas tudo que ela expressa em prosa fala com a gente.
A Ana Nunes é um exemplo. E ela anda muito chateada por ver sua inspiração assinada por outras pessoas. E não é a única.
Recebo esse tipo de desabafo com frequência.
Portanto, peço a você leitor alguns poucos cuidados:
- PESQUISE SEMPRE A FONTE DO QUE FOR POSTAR.
- SEMPRE DIVULGUE O AUTOR DA FRASE, DO TEXTO OU IMAGEM.
- CURTA FANPAGES QUE DÃO CRÉDITOS AOS AUTORES.
- NÃO COMPARTILHE NADA SEM TER CERTEZA QUE É VERDADEIRO.
Isso não te custará muito tempo.
Custará bem menos do tempo que os escritores levam para escrever.
Custa menos tempo ainda do tempo que as Fanpages sérias levam para fazer pesquisas, criar imagens e posts interessantes para você.
Quem faz Fanpage, faz porque ama, faz porque gosta de espalhar coisas boas num mundo tão cheio de crueldade.
Eu criei ByNina justamente com essa intenção! Espalhar o bem!
E mesmo assim já postei textos, frases e imagens achando que o autor estava correto. Porque a gente também erra. Mas se erra, corre para corrigir, e ainda divulga a fonte certa junto com Blog, Fanpage, Twitter, Site e tudo que estiver relacionado ao autor.
ESPALHE ESSA IDEIA!
VAMOS CONSCIENTIZAR E APOIAR ESSAS PESSOAS TALENTOSAS QUE TORNAM NOSSOS DIAS MUITO MAIS LEVES!
Carolina Carvalho (ByNina)
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ATENÇÃO
Muitas imagens do BLOG são fonte de pesquisa na internet.
As imagens que incluem o ByNina na lateral são criadas por mim, geralmente pego frases de outros autores, citando o mesmo e imagens de fundo disponíveis na internet.
Todas as frases e pensamentos com a assinatura ByNina embaixo da arte são de minha autoria.
Lembre-se sempre de citar a fonte quando compartilhar.
E se alguma imagem tiver direitos autorais, entre em contato comigo através do e-mail bynina@hotmail.com que cito o autor ou retiro imediatamente.
Obrigada pela compreensão!
Carolina Carvalho