terça-feira, 10 de janeiro de 2012

FELIZ POR NADA (Martha Medeiros)



Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama. 
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo?
Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. “Faça isso, faça aquilo”. A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo?
Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.
Ser feliz por nada talvez seja isso.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Convidando uma mulher para jantar


Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam
O que se passa nos bastidores. Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar.

Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'.
Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. 
Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.

Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda. 
Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cascuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato? Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão e pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...

As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça.

Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Tem mulher que depila até o cu! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.

Dia seguinte..
É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar).

Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber.

Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.

Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel.

Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... LEITOA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica uma merda. Se for um desses dias em que seu corpo está uma merda e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'. O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.

Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da lingerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável.

Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foooda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo....'. Muito p... da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir.

Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Exemplo: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar! Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez, um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito coco para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.

Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' Começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.

Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.

Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da p..... liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'.

Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muito grave! Eu fico p..., p..., PU...da vida!
Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada.
Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, GRAVE! DO TIPO....MORRER A MÃE OU O PAI TER UM AVC NO TRÂNSITO. 

Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'HUMMM.... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, porque acho que homem que repara muito é meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no rego (que por sinal custou muito caro) para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.

Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos dos pés, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.

Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO.. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:

Roupa............... .......... .......... ........... ........... ......... R$ 140,00

Lingerie.... ......... ........... ........... .......... ......... .........R$ 70,00

Maquiagem... ............ ............ ......... ......... ......... .....R$ 50,00

Sapato...... ........... .......... ......... ......... ....... .. .........R$ 120,00

Depilação..... ......... .......... ......... .......... ....... ..... .....R$ 50,00

Mão e pé........... ........... ......... ........... .......... ...... ...R$ 25,00

Perfume..... .......... ........... ......... .......... ....... .. ........R$ 160,00

Pílula anticoncepcional. ......... ......... ...... ..............R$ 25,00

Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$ 680,00 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL? A gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!

(autora desconhecida e bem resolvida)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Aho MITAKUYE OYASIN





Aho MITAKUYE OYASIN.... 

Aho Todos os meus parentes... 

Eu honro todos vocês que hoje estão aqui conosco, neste círculo da vida. 

Estou grato pela oportunidade de dar meu reconhecimento a vocês nesta oração.... 

Para o “Criador”, pelo dom supremo da vida, eu agradeço. 
Para a “Nação Mineral” que tem construído e mantido meus ossos e todas as estruturas da experiência da vida, eu agradeço.

Para a “Nação Planta” que sustenta meus órgãos, mantém meu corpo sadio e me dá ervas para curar a doença, eu agradeço.

Para a “Nação Animal” que me alimenta de sua própria carne e oferece sua companhia leal nesta caminhada da vida, eu agradeço.

Para a “Nação Humana” que compartilha meu caminho como uma alma em cima da roda sagrada da vida terrena, eu agradeço.

Para a “Nação Espírito” que, invisível, me guia através dos altos e baixos da vida e carrega a tocha de luz através dos tempos, eu agradeço.

Aos “Quatro Ventos” de mudança e crescimento, eu agradeço.

Vocês são todos meus parentes, sem os quais eu não viveria.

Estamos todos no Círculo da Convivência, co-existentes e co-dependentes, co-criando nosso destino. Temos todos, a mesma importância. Uma nação em desenvolvimento está interligada com todas as outras nações, umas com as outras e ainda são dependente de cada uma acima e cada uma abaixo. Todos nós, uma parte do Grande Mistério.

Obrigado por esta vida.

Aho



Aho MITAKUYE OYASIN é uma declaração simples, porém profunda.
Ela vem da Nação Lakota e hoje permeia todas as minhas relações.
Fala-se durante a oração e cerimônia sobre convidar e reconhecer todos os parentes
até o momento.
Para a maioria de nós, parentesco significa uma relação de sangue 

ou com outro ser humano na linhagem da família.
Nós não fomos ensinados que uma entidade,
com exceção dos humanos, poderia ser um parente.
Compreender esta afirmação simples e contemplá-la,
poderia mudar sua visão sobre a vida para sempre.
Se você ama e honra seus parentes,
o que seria amar e honrar todo o mais que estão nesta terra.
Se você viver por este significado de "parentesco",
que mundo diferente estaríamos vivendo!
Integre-se com esta declaração e consulte a verdade existente nela.
Tudo está relacionado,
porque tudo emana de uma mesma fonte e tem a mesma finalidade.
A verdade pode ser encontrada na filosofia Nativa, Budismo, Cristianismo,
Judaismo, Islamismo, em todos os sistemas de crença, porque todos eles estão relacionados.
Você estuda o budismo e encontra Cristo.
Você estuda filosofia Nativa e encontra Buda.
Estudando a Mãe Natureza encontrará o Self.
A verdade não deve homenagear os seres humanos.
Os seres humanos devem homenagem a Verdade.

Aho! Aho!

DEUS SEGUNDO BARUCH SPINOZA



"Pára de ficar rezando e batendo no peito! 
O que Eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. 
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. 
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a Minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. 
Aí é onde Eu vivo e aí expresso Meu amor por ti.
Pára de Me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não Me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver Comigo. Se não podes Me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não Me encontrarás em nenhum livro!
Confia em Mim e deixa de Me pedir. 
Tu vais Me dizer como fazer Meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de Mim. 
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. 
Eu Sou puro amor.
Pára de Me pedir perdão. 
Não há nada a perdoar. 
Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. 
Como posso te culpar se respondes a algo que Eu pus em ti? 
Como posso te castigar por seres como és, se Eu Sou quem te fez? 
Crês que Eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. 
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. 
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. 
Não há prêmios nem castigos. 
Não há pecados nem virtudes. 
Ninguém leva um placar. 
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. 
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... 
Do que mais gostaste? 
O que aprendeste?
Pára de crer em Mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. 
Eu não quero que acredites em Mim. 
Quero que Me sintas em ti
Quero que Me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-Me! 
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Me aborrece que Me louvem. 
Me cansa que agradeçam. 
Tu te sentes grato? 
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. 
Te sentes olhado, surpreendido?... 
Expressa tua alegria! 
Esse é o jeito de Me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre Mim. 
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. 
Para que precisas de mais milagres? 
Para que tantas explicações?

Não Me procures fora! 
Não me acharás. 
Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti "



BARUCH SPINOZA
(Filósofo holandês do século 17) 




10 DOENÇAS ESPIRITUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (por Mariana Caplan)





Kuthumi nos diz que a Espiritualidade é uma armadilha! Algumas delas abaixo....


É uma selva lá fora, e não deixa de ser uma verdade a respeito da vida espiritual como qualquer outro aspecto da vida. Será que realmente pensamos que só porque alguém tem meditado por cinco anos, ou feito 10 anos de prática de ioga, que será menos neurótico que outra pessoa? Na melhor das hipóteses, talvez eles serão um pouco mais conscientes disso. Um pouco.


É por esta razão que eu passei os últimos 15 anos de minha vida pesquisando e escrevendo livros sobre cultivo de discernimento sobre o caminho espiritual em todas as áreas pedregosas - poder, sexo, iluminação, gurus, os escândalos, a psicologia, a neurose - mesmo que a sério, mas simplesmente confusas e inconscientes, as motivações no caminho.


Meu sócio (autor e professor Marc Gafni) e eu estamos desenvolvendo uma nova série de livros, cursos e práticas para trazer mais esclarecimentos para essas questões.


Vários anos atrás eu passei um verão vivendo e trabalhando na África do Sul. Após a minha chegada, fui imediatamente confrontada com a realidade visceral que eu estava no país com a maior taxa de homicídios do mundo, onde o estupro é comum e mais de metade da população era HIV-positivo - homens e mulheres, gays e heteros iguais .


Como eu vim a conhecer centenas de mestres espirituais e milhares de praticantes espirituais através do meu trabalho e viagens, fiquei impressionada pela maneira em que as visões espirituais, perspectivas e experiências tornam-se da mesma forma "infectadas" por "conceitos contaminantes" - compondo um relacionamento confuso e imaturo para princípios espirituais complexos que podem parecer bem invisíveis e insidiosos como uma doença sexualmente transmissível.


As seguintes 10 categorizações não se destinam a ser definitivas, mas são oferecidos como uma ferramenta para se tornar consciente de algumas das doenças mais comuns transmitidas espiritualmente.


1. A Espiritualidade Fast-Food: Misture a espiritualidade com uma cultura que celebra a velocidade, a multitarefa e gratificação instantânea e o resultado é provável que seja a espiritualidade fast-food. A espiritualidade fast-food é um produto da fantasia comum e compreensível que o alívio do sofrimento da nossa condição humana pode ser rápida e fácil. Uma coisa é certa, porém: a transformação espiritual não pode ser obtida em uma solução rápida.


2. Falsa Espiritualidade: a espiritualidade do falso é a tendência de falar, vestir e agir como se imagina que uma pessoa espiritual seja. É uma espécie de imitação da espiritualidade que imita a realização espiritual da maneira que o tecido estampado de pele de onça imita a pele genuína de uma onça.


3. Motivações Confusas: Embora o nosso desejo de crescer seja genuíno e puro, muitas vezes ele se confunde com motivações menores, incluindo o desejo de ser amado, o desejo de pertencer, a necessidade de preencher nosso vazio interno, a crença de que o caminho espiritual removerá o nosso sofrimento e ambição espiritual, o desejo de ser especial, de ser melhor do que, para ser "o único".


4. Identificando-se com Experiências Espirituais: Nesta doença, o ego se identifica com a nossa experiência espiritual e a toma como sua própria, e nós começamos a acreditar que estamos incorporando insights e idéias que surgiram dentro de nós em determinados momentos. Na maioria dos casos, isso não dura indefinidamente, embora tenda a perdurar por longos períodos de tempo para aqueles que se julgam iluminados e / ou que trabalham como professores espirituais.


5. O Ego Espiritualizado: Essa doença ocorre quando a própria estrutura da personalidade egóica se torna profundamente integrada com conceitos espirituais e idéias. O resultado é uma estrutura egóica, que é "à prova de bala." Quando o ego se torna espiritualizado, somos invulneráveis a ajudar, uma nova entrada, ou comentários construtivos. Nos tornamos seres humanos e impenetráveis e estamos tolhidos em nosso crescimento espiritual, tudo em nome da espiritualidade.


6. Produção em Massa de Professores Espirituais: Há uma série de atuais tradições espirituais da moda , que produzem pessoas que acreditam estar em um nível de iluminação espiritual, ou mestria, que está muito além de seu nível real. Esta doença funciona como uma correia transportadora espiritual: coloca este brilho, leva àquele insight, e - bam! - Você está iluminado e pronto para iluminar os outros de maneira similar. O problema não é aquilo que tais professores ensinam, mas que representam a si próprios como tendo realizado a mestria espiritual .


7. Orgulho Espiritual: O orgulho espiritual surge quando o profissional, através de anos de esforço trabalhado efetivamente alcançou um certo nível de sabedoria e que usa esse conhecimento para se desligar a novas experiências. Um sentimento de "superioridade espiritual" é outro sintoma desta doença transmitida espiritualmente. Ela se manifesta como uma sensação sutil de que "Eu sou melhor, mais sábio e acima dos outros porque sou espiritual".


8. Mente de Grupo: Também conhecido como o pensamento grupal, mentalidade de culto ou doença ashram. A mente de grupo é um vírus insidioso que contém muitos elementos tradicionais da co-dependência. Um grupo espiritual faz acordos sutis e inconscientes sobre as formas corretas de pensar, falar, vestir e agir. Indivíduos e grupos infectados com o "espírito de grupo" rejeitam indivíduos, atitudes e circunstâncias que não estão em conformidade com as regras, muitas vezes não escritas do grupo.


9. O Complexo de Povo Escolhido: O complexo de pessoas escolhidas não se limita aos judeus. É a crença de que "O nosso grupo é mais poderoso, iluminado e evoluído espiritualmente, e simplesmente colocado, melhor do que qualquer outro grupo." Há uma distinção importante entre o reconhecimento de que alguém encontrou o caminho certo, o professor, ou comunidade para si, e tendo encontrado aquele, O Único.


10. O Vírus Mortal: "Eu Cheguei": Esta doença é tão potente que tem a capacidade de ser terminal e mortal para a nossa evolução espiritual. Esta é a crença de que "Eu cheguei" na meta final do caminho espiritual. Nosso progresso espiritual termina no ponto em que essa crença se cristalizou em nossa psique, no momento em que começamos a acreditar que chegamos ao fim do caminho, um maior crescimento cessa.


"A essência do amor é a percepção", de acordo com os ensinamentos de Marc Gafni, "Portanto, a essência do amor próprio é a auto percepção. Você só pode se apaixonar por alguém que você pode ver claramente – incluindo a si mesmo. Amar é ter olhos para ver. É só quando você se vê claramente que você pode começar a se amar ".


É no espírito dos ensinamentos de Marc que eu acredito que uma parte crítica do discernimento da aprendizagem no caminho espiritual é a descoberta da doença generalizada do ego e auto-engano que está em todos nós. Ou seja, é quando precisamos de um senso de humor e do apoio de amigos espirituais reais.


À medida que enfrentamos nossos obstáculos para o crescimento espiritual, há momentos em que é fácil cair em um sentimento de desespero e auto diminuição e perder nossa confiança no caminho.


Precisamos manter a fé em nós mesmos e nos outros, a fim de realmente fazer a diferença neste mundo.


Por Mariana Caplan, Ph.D.
Adaptado de Eyes Wide Open (Olhos Bem Abertos):
Cultivando o Discernimento no Caminho Espiritual (True Sounds)
Fonte: www.huffingtonpost.com/mariana-caplan-phd
Tradução: Silvia Tognato Magini

Feliz 2012!!!


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

NINGUÉM MAIS NAMORA AS MULHERES DEUSAS - ARNALDO JABOR -


Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo. Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!


Arnaldo Jabor



Pensamento do Dia




"Se vc quer trabalhar pela paz do mundo, vá para casa e ame sua família." 
 (Madre Teresa de Calcutá)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Herói de Mil Faces - Joseph Campbell

Joseph Campbell - O Herói de Mil Faces

O Poder do Mito - Joseph Campbell

Joseph Campbell - O Poder Do Mito

O Amor e a Deusa - Joseph Campbell

A Mensagem do Mito - Joseph Campbell

"Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonância no interior do nosso ser e da nossa realidade mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos."
(JOSEPH CAMPBELL)


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Saga do Herói - Joseph Campbell

"Além disso, não precisamos correr sozinhos o risco da aventura, pois os heróis de todos os tempos a enfrentaram antes de nós. 
O labirinto é conhecido em toda a sua extensão. Temos apenas de seguir a trilha do herói, e lá, onde temíamos encontrar algo abominável, encontraremos um deus. 
E lá, onde esperávamos matar alguém, mataremos a nós mesmos. 
Onde imaginávamos viajar para longe, iremos ter ao centro da nossa própria existência. 
E lá, onde pensávamos estar sós, estaremos na companhia do mundo todo." 
JOSEPH CAMPBELL

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Apresento a vocês MICHAEL SANDEL

Fazia tempo que eu não via algo tão inteligente e instigador quanto ao que o Professor de Filosofia Politica, Michael Sandel ensina em um curso na Universidade de Harvard. 
Virei fã!
O curso chama-se "JUSTICE with Michael Sandel".
Cada episódio tem 1 hora de duração, com duas partes, e fala sobre os mais variados assuntos que envolvem justiça. O interessante são os debates que Sandel faz com os estudantes da plateia. Que sirva de inspiração também a outros professores, pois é uma verdadeira lição de didática.
Vou postar aqui cada episódio. O youtube disponibiliza uma legenda em português: clique em "CC", e depois em traduzir legendas. Aí é só colocar português e dar ok. Contém muitos erros, mas dá perfeitamente para entender tudo que é falado, principalmente se você tem boas noções de inglês.
Ter ao nosso alcance um curso completo de Harvard, gratuitamente, é algo que devemos compartilhar.


ByNina


Justiça: Qual é a coisa certa a fazer?
Episódio 01

PRIMEIRA PARTE: O LADO MORAL DO ASSASSINATO 


Se você tivesse que escolher entre matar uma pessoa para salvar a vida de outras cinco  e  não fazer nada, mesmo que você saiba que cinco pessoas iriam morrer diante de seus olhos, o que você faria? 
Qual seria a coisa certa a fazer? Isso é o cenário hipotético que o Professor Michael Sandel usa para lançar seu curso de raciocínio moral. Após a maioria dos estudantes votarem para matar a pessoa, a fim de salvar a vida de cinco pessoas, Sandel apresenta três enigmas similares, cada uma com uma moral criativamente concebida para tomar a decisão mais difícil. 
Como os estudantes se erguem para defender suas escolhas conflitantes, torna-se claro que os pressupostos por trás do nosso raciocínio moral são muitas vezes contraditórios, e a questão do que é certo e o que é errado nem sempre é simples.



SEGUNDA PARTE: O CASO DO CANIBALISMO


Sandel introduz os princípios do filósofo utilitarista Jeremy Bentham, com um caso famoso do século XIX,  que envolve uma equipe de quatro náufragos. Após 19 dias perdido no mar, o capitão decide matar o mais fraco entre eles,  para que o resto possa se alimentar de seu sangue e do corpo para sobreviver. O caso configura um debate em sala de aula sobre a validade moral do utilitarismo e sua doutrina de que a coisa certa a fazer é o que produz " o maior bem para o maior número de pessoas. "




Episódio 02

PRIMEIRA PARTE: COLOCANDO UMA ETIQUETA DE PREÇO NA VIDA 


Hoje, as empresas e os governos freqüentemente usam Jeremy Benthams como nome na análise de custo-benefício. Sandel apresenta alguns casos contemporâneos em que o custo-benefício foi usado para colocar um valor em dólar sobre a vida humana. Os casos dão origem a várias objeções à lógica utilitarista de buscar o maior bem para o maior número. 
Devemos sempre dar mais peso para a felicidade da maioria, mesmo se a maioria é cruel ou ignóbil? É possível resumir e comparar todos os valores usando uma medida comum como o dinheiro?



SEGUNDA PARTE: O PRAZER COMO MEDIDA 


Sandel apresenta J.S. Mill, um filósofo utilitarista que tenta defender o utilitarismo contra as objeções levantadas pelos críticos da doutrina. Mill argumenta que a busca do maior bem para o maior número é compatível com a proteção dos direitos individuais, e que o utilitarismo pode abrir espaço para uma distinção entre prazeres superiores e inferiores. Mills dá a ideia  que o maior prazer é sempre o prazer preferido por uma maioria bem informada. Sandel testa esta teoria, jogando clips de vídeo a partir de três diferentes formas de entretenimento: Hamlet, de Shakespeares , o reality show "Fear Factor", e Os Simpsons. 
Estudantes debatem qual a experiência fornece a maior prazer, e se a filosofia de Mills sobre o utilitarismo é bem sucedida.




Episódio 03
PRIMEIRA PARTE: LIVRE PARA ESCOLHER 


Sandel apresenta a concepção libertária dos direitos individuais, segundo a qual somente um estado mínimo é justificada. Libertários argumentam que o governo não deveria ter o poder de promulgar leis que: 
1) protegem as pessoas de si mesmas, tais como leis de cinto de segurança, 
2) impor a alguns povos os valores morais na sociedade como um todo, ou 
3) redistribuir a renda dos ricos para os pobres. 
Sandel explica a noção libertária, dizendo que a tributação redistributiva é semelhante ao trabalho forçado, com referências a Bill Gates e Michael Jordan.


SEGUNDA PARTE: WHO OWNS ME? 


O filósofo libertário Robert Nozick afirma que tributar os ricos para pagar por moradia, assistência, saúde e educação para os pobres é uma forma de coerção. 
Estudantes discutem os argumentos por trás da tributação redistributiva. 
A maioria das pessoas pobres precisa dos serviços sociais que recebem para sobreviver? Se você vive em uma sociedade que tem um sistema de tributação progressiva, até que ponto você é obrigado a pagar seus impostos?  
Um grupo de estudantes voluntários apelidado Libertários debatem a filosofia libertária a partir dessas objeções.


ATENÇÃO

Muitas imagens do BLOG são fonte de pesquisa na internet.
As imagens que incluem o ByNina na lateral são criadas por mim, geralmente pego frases de outros autores, citando o mesmo e imagens de fundo disponíveis na internet.
Todas as frases e pensamentos com a assinatura ByNina embaixo da arte são de minha autoria.
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E se alguma imagem tiver direitos autorais, entre em contato comigo através do e-mail bynina@hotmail.com que cito o autor ou retiro imediatamente.
Obrigada pela compreensão!

Carolina Carvalho
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