Respostas que não chegam, telefone que não para, campainha que não funciona.
Chama o “João” que o banheiro entupiu, a pia vazou, o vaso quebrou e a “Maria” caiu…
Pois é, apesar do tom de humor na frase acima, não são só as pessoas que têm “aqueles dias”.
No mundo corporativo também é assim.
E como manter a estabilidade emocional e não se deixar contaminar pelo caos instalado no ambiente de trabalho?
Primeiro é manter o foco naquilo que tem que ser resolvido. Não adianta se desesperar e querer consertar tudo ao mesmo tempo. Faça uma coisa de cada vez. Começo, meio e fim.
Se o problema não diz nada a respeito a você, mantenha a atenção naquilo que você está fazendo.
E como ficar concentrado no meio da bagunça?
Inspire devagar. Solte o ar o dobro, ou o triplo da inspiração. Faça isso por pelo menos 5 minutos. Lembre-se ainda de inspirar dilatando o abdômen, até que o ar inunde seus pulmões de baixo para cima. Expire fazendo o movimento inverso. Finalize a expiração contraindo o abdômen. Siga a regra: ar pra dentro, barriga pra fora. Ar pra fora barriga pra dentro.
Isso vale tanto para quem está de fora, quanto pra quem está dentro do turbilhão, precisando tomar atitudes e resolver os problemas.
E mais importante que tudo isso: quando várias “cabeças quentes” discutem, sempre saem palavras que não deveriam ser ditas. Não guarde ressentimentos.
Se foi você que perdeu o controle, tenha a humildade de pedir desculpas.
Se você errou, assuma. E jamais “colecione” frustrações. Desapegue do que passou, aprenda com a experiência e siga em frente.
E como já dizia Shakespeare: ”Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”.
E nada como um dia após o outro…
Carolina Carvalho
(Esse texto escrevi para o Blog da empresa que trabalhava. Postado originalmente aqui: http://blog.refinariailtda.com.br/2012/02/muita-calma-nessa-hora/)
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Nina