INÍCIO
Comecei a praticar Stand Up Paddle (SUP) em 2011.
Foi amor a primeira remada!
Até então desconhecia o SUP YOGA. Remei muito, antes de começar.
No verão de 2012 para 2013 comecei a praticar ásanas e meditação em cima da prancha. Li algumas reportagens sobre SUP YOGA, mas todas de fora do Brasil. Mas por mais experiência que eu tivesse com Yoga, dou aula e pratico há 11 anos, senti necessidade de praticar sozinha antes, para depois elaborar uma aula.
Em março desse ano, em Balneário Camboriú, conheci uma amiga (Suelen Sandri) que tinha passado 2 anos na Austrália. Ela teve experiência com o SUP YOGA lá, e fiz uma aula com ela e mais uns amigos. Ela deu metade da aula e eu a outra metade. Identifiquei-me tanto que depois dessa experiência comecei a formar grupos e dar aulas.
COMO CONDUZIR UMA BOA PRÁTICA
Vou contar um pouco sobre uma experiência muito boa que tive com o Yoga. Dei aulas gratuitas de Yoga durante quase um ano pela ONG Vida Ativa, ligada a prefeitura de São Paulo, no parque da Sabesp, no ano de 2010. Estendi essa experiência de Yoga gratuita para a escola que eu dava aula, direcionada a pessoas que não tinham condições de pagar a mensalidade. Dar aula para pessoas de todas as idades, classes sociais e diferentes crenças e cultura foi enriquecedor. Eu precisava falar uma língua que todos entendessem, e adaptar a aula pra satisfazer tanto alunos mais flexíveis, quanto os com mais dificuldade.
Essa experiência foi fundamental para eu elaborar o modelo de aula de SUP YOGA que dou hoje.
Procuro simplificar o máximo a teoria, mas de forma que na prática, as pessoas entendam o que estão fazendo.
A primeira coisa que eu falo antes de entrar no mar é sobre a nova experiência que os alunos vão encarar. Como tudo que é novo e desconhecido acaba gerando uma certa ansiedade, e muitas vezes insegurança, imagina uma pessoa que nunca remou, nunca fez Yoga, e de repente vai encarar o equilíbrio em cima de uma prancha junto com os exercícios! O que reparei é que muita gente, ao subir na prancha pela primeira vez, tem dificuldade no equilíbrio por estar com as pernas bambas. Então eu falo que as pernas bambas não estão bambas porque a pessoa não tem equilíbrio, mas sim, porque está insegura.
Qual a primeira coisa que você sente ao levar um susto? Faltam as pernas!
O medo e a insegurança provocam isso. Quando o aluno toma consciência disso, cessa a insegurança e
melhora o equilíbrio na hora.
O SUP YOGA promove uma consciência corporal incrível.
Quanto mais confiança o aluno ganha no mar, nos exercícios, mais confiança ele tem nele mesmo.
Isso vai refletir fora da água, nas situações que temos que enfrentar diariamente na vida.
Uma boa aula tem que atender bem todos os alunos.
Mais de 10 alunos fica complicado se só tem um professor, pois todos têm que ver e ouvir as instruções para os exercícios, e o professor, por sua vez tem que estar atento para que os alunos façam as posições corretamente. É muito importante saber descrever o ásana (posição), não só executar e pedir que repitam. Como não dá para corrigir os alunos durante a aula indo até eles, a correção tem que ser oral e bem explicada. E orientar também sobre a respiração. Alternar os ásanas com exercícios respiratórios é muito bom.
Outra coisa que eu faço nas aulas é relaxamento. Mas esse só deve ser feito se o mar estiver bem liso, caso contrário ao invés de relaxar, os alunos se sentirão mareados. O mesmo vale para a meditação.
Gosto muito de vocalizar mantras, sempre traduzindo o que está sendo cantado e dou preferência por kirtans (cânticos) curtos ou a vocalização do Om.
DIFERENÇAS ENTRE O SUP YOGA E O YOGA
A maior diferença que eu vejo é que no Yoga, você faz a prática no chão, uma superfície estável. Já no SUP YOGA você pratica sobre a instabilidade do mar e o equilíbrio na prancha, dobrando o desafio. A vantagem é que tanto a consciência corporal quanto o equilíbrio, por serem mais exigidos, acabam trazendo resultados mais rápidos do que com o praticante de Yoga.
Já a meditação é mais complicada no SUP YOGA, pois a instabilidade do mar pode, nesse caso, prejudicar a concentração durante um período mais longo. Por outro lado, nos exercícios, onde a permanência é menor e a concentração é mais exigida, há um equilíbrio, o que então facilita muito o aluno a desconectar dos pensamentos e problemas internos e focar mais ainda na aula.
INDICAÇÕES
O praticante tem que em primeiro lugar, gostar do que está fazendo.
Até então desconhecia o SUP YOGA. Remei muito, antes de começar.
No verão de 2012 para 2013 comecei a praticar ásanas e meditação em cima da prancha. Li algumas reportagens sobre SUP YOGA, mas todas de fora do Brasil. Mas por mais experiência que eu tivesse com Yoga, dou aula e pratico há 11 anos, senti necessidade de praticar sozinha antes, para depois elaborar uma aula.
Em março desse ano, em Balneário Camboriú, conheci uma amiga (Suelen Sandri) que tinha passado 2 anos na Austrália. Ela teve experiência com o SUP YOGA lá, e fiz uma aula com ela e mais uns amigos. Ela deu metade da aula e eu a outra metade. Identifiquei-me tanto que depois dessa experiência comecei a formar grupos e dar aulas.
A primeira aula que eu dei mesmo tinham pessoas participando de 13 a 68 anos.
Foi muito bom. Além dos ásanas, dei meditação, relaxamento e vocalização de mantras.
Naquele dia, naquela aula, tive certeza que era nisso que eu queria me dedicar.
Foi muito bom. Além dos ásanas, dei meditação, relaxamento e vocalização de mantras.
Naquele dia, naquela aula, tive certeza que era nisso que eu queria me dedicar.
Primeira prática de SUP YOGA (maio/2013)
Workshop SUP YOGA (agosto/3013)
Vou contar um pouco sobre uma experiência muito boa que tive com o Yoga. Dei aulas gratuitas de Yoga durante quase um ano pela ONG Vida Ativa, ligada a prefeitura de São Paulo, no parque da Sabesp, no ano de 2010. Estendi essa experiência de Yoga gratuita para a escola que eu dava aula, direcionada a pessoas que não tinham condições de pagar a mensalidade. Dar aula para pessoas de todas as idades, classes sociais e diferentes crenças e cultura foi enriquecedor. Eu precisava falar uma língua que todos entendessem, e adaptar a aula pra satisfazer tanto alunos mais flexíveis, quanto os com mais dificuldade.
Essa experiência foi fundamental para eu elaborar o modelo de aula de SUP YOGA que dou hoje.
Procuro simplificar o máximo a teoria, mas de forma que na prática, as pessoas entendam o que estão fazendo.
A primeira coisa que eu falo antes de entrar no mar é sobre a nova experiência que os alunos vão encarar. Como tudo que é novo e desconhecido acaba gerando uma certa ansiedade, e muitas vezes insegurança, imagina uma pessoa que nunca remou, nunca fez Yoga, e de repente vai encarar o equilíbrio em cima de uma prancha junto com os exercícios! O que reparei é que muita gente, ao subir na prancha pela primeira vez, tem dificuldade no equilíbrio por estar com as pernas bambas. Então eu falo que as pernas bambas não estão bambas porque a pessoa não tem equilíbrio, mas sim, porque está insegura.
Qual a primeira coisa que você sente ao levar um susto? Faltam as pernas!
O medo e a insegurança provocam isso. Quando o aluno toma consciência disso, cessa a insegurança e
melhora o equilíbrio na hora.
O SUP YOGA promove uma consciência corporal incrível.
Quanto mais confiança o aluno ganha no mar, nos exercícios, mais confiança ele tem nele mesmo.
Isso vai refletir fora da água, nas situações que temos que enfrentar diariamente na vida.
Uma boa aula tem que atender bem todos os alunos.
Mais de 10 alunos fica complicado se só tem um professor, pois todos têm que ver e ouvir as instruções para os exercícios, e o professor, por sua vez tem que estar atento para que os alunos façam as posições corretamente. É muito importante saber descrever o ásana (posição), não só executar e pedir que repitam. Como não dá para corrigir os alunos durante a aula indo até eles, a correção tem que ser oral e bem explicada. E orientar também sobre a respiração. Alternar os ásanas com exercícios respiratórios é muito bom.
Outra coisa que eu faço nas aulas é relaxamento. Mas esse só deve ser feito se o mar estiver bem liso, caso contrário ao invés de relaxar, os alunos se sentirão mareados. O mesmo vale para a meditação.
Gosto muito de vocalizar mantras, sempre traduzindo o que está sendo cantado e dou preferência por kirtans (cânticos) curtos ou a vocalização do Om.
Os mantras dão uma descontraída na aula, provocam extroversão nos kirtans, ou introspecção nos japas, como o Om. Além disso promovem muitos outros benefícios se praticados regularmente.
Mesmo assim, para o aluno de SUP YOGA se beneficiar ainda mais da experiência, acho importante uma aula teórica sobre Yoga. Quanto mais o aluno compreender os objetivos da prática e assimilar a filosofia do Yoga, melhor. Praticar ambos seria o ideal.
Mesmo assim, para o aluno de SUP YOGA se beneficiar ainda mais da experiência, acho importante uma aula teórica sobre Yoga. Quanto mais o aluno compreender os objetivos da prática e assimilar a filosofia do Yoga, melhor. Praticar ambos seria o ideal.
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DIFERENÇAS ENTRE O SUP YOGA E O YOGA
A maior diferença que eu vejo é que no Yoga, você faz a prática no chão, uma superfície estável. Já no SUP YOGA você pratica sobre a instabilidade do mar e o equilíbrio na prancha, dobrando o desafio. A vantagem é que tanto a consciência corporal quanto o equilíbrio, por serem mais exigidos, acabam trazendo resultados mais rápidos do que com o praticante de Yoga.
Já a meditação é mais complicada no SUP YOGA, pois a instabilidade do mar pode, nesse caso, prejudicar a concentração durante um período mais longo. Por outro lado, nos exercícios, onde a permanência é menor e a concentração é mais exigida, há um equilíbrio, o que então facilita muito o aluno a desconectar dos pensamentos e problemas internos e focar mais ainda na aula.
Quanto mais experiência o professor tiver, melhor vai ser a aula.
Mas não basta também ser um ótimo professor de Yoga e não ter experiência com o mar.
É preciso conhecer as correntes, os ventos e ficar atento ao clima. É preciso passar essa segurança para os alunos e saber como proceder caso um vento forte ou correnteza comece durante a aula.
Mas não basta também ser um ótimo professor de Yoga e não ter experiência com o mar.
É preciso conhecer as correntes, os ventos e ficar atento ao clima. É preciso passar essa segurança para os alunos e saber como proceder caso um vento forte ou correnteza comece durante a aula.
INDICAÇÕES
- qualquer pessoa que queira fazer uma atividade física diferente de tudo que já fez;
- surfistas que querem melhorar o desempenho nas ondas;
- praticantes de Yoga que querem aperfeiçoar suas técnicas.
BENEFÍCIOS
- aumento do equilíbrio, da concentração, da força muscular, da consciência corporal;
- aumento da capacidade respiratória;
- conexão com a natureza, relaxamento, redução do estresse;
- autoconhecimento, motivação, superação que levam ao aumento da autoconfiança e autoestima.
O maior benefício é justamente esse.
Fazer a aula com amor, dedicação e sair dela de alma lavada.
Carolina Carvalho (ByNina)
juro que quando eu voltar definitivo para o Brasil vou te procurar para praticar e vencer meu panico por agua! me aguarde Anja! beijos linda e obrigado por retomar o blog pois quem ganha com certeza somos nós!!!
ResponderExcluirQue texto maravilhoso..está muito bem elaborado e esclarecedor...obrigada por compartilhar sua experiência pois através dela poderemos começar um trabalho com mais coragem..obrigada Nina musa inspiradoraaa!!!
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