Fazia tempo que eu não via algo tão inteligente e instigador quanto ao que o Professor de Filosofia Politica, Michael Sandel ensina em um curso na Universidade de Harvard.
Virei fã!
O curso chama-se "JUSTICE with Michael Sandel".
Cada episódio tem 1 hora de duração, com duas partes, e fala sobre os mais variados assuntos que envolvem justiça. O interessante são os debates que Sandel faz com os estudantes da plateia. Que sirva de inspiração também a outros professores, pois é uma verdadeira lição de didática.
Vou postar aqui cada episódio. O youtube disponibiliza uma legenda em português: clique em "CC", e depois em traduzir legendas. Aí é só colocar português e dar ok. Contém muitos erros, mas dá perfeitamente para entender tudo que é falado, principalmente se você tem boas noções de inglês.
Ter ao nosso alcance um curso completo de Harvard, gratuitamente, é algo que devemos compartilhar.
ByNina
Justiça: Qual é a coisa certa a fazer?
Episódio 01
PRIMEIRA PARTE: O LADO MORAL DO ASSASSINATO
Se você tivesse que escolher entre matar uma pessoa para salvar a vida de outras cinco e não fazer nada, mesmo que você saiba que cinco pessoas iriam morrer diante de seus olhos, o que você faria?
Qual seria a coisa certa a fazer? Isso é o cenário hipotético que o Professor Michael Sandel usa para lançar seu curso de raciocínio moral. Após a maioria dos estudantes votarem para matar a pessoa, a fim de salvar a vida de cinco pessoas, Sandel apresenta três enigmas similares, cada uma com uma moral criativamente concebida para tomar a decisão mais difícil.
Como os estudantes se erguem para defender suas escolhas conflitantes, torna-se claro que os pressupostos por trás do nosso raciocínio moral são muitas vezes contraditórios, e a questão do que é certo e o que é errado nem sempre é simples.
SEGUNDA PARTE: O CASO DO CANIBALISMO
Sandel introduz os princípios do filósofo utilitarista Jeremy Bentham, com um caso famoso do século XIX, que envolve uma equipe de quatro náufragos. Após 19 dias perdido no mar, o capitão decide matar o mais fraco entre eles, para que o resto possa se alimentar de seu sangue e do corpo para sobreviver. O caso configura um debate em sala de aula sobre a validade moral do utilitarismo e sua doutrina de que a coisa certa a fazer é o que produz " o maior bem para o maior número de pessoas. "
Episódio 02
PRIMEIRA PARTE: COLOCANDO UMA ETIQUETA DE PREÇO NA VIDA
Hoje, as empresas e os governos freqüentemente usam Jeremy Benthams como nome na análise de custo-benefício. Sandel apresenta alguns casos contemporâneos em que o custo-benefício foi usado para colocar um valor em dólar sobre a vida humana. Os casos dão origem a várias objeções à lógica utilitarista de buscar o maior bem para o maior número.
Devemos sempre dar mais peso para a felicidade da maioria, mesmo se a maioria é cruel ou ignóbil? É possível resumir e comparar todos os valores usando uma medida comum como o dinheiro?
SEGUNDA PARTE: O PRAZER COMO MEDIDA
Sandel apresenta J.S. Mill, um filósofo utilitarista que tenta defender o utilitarismo contra as objeções levantadas pelos críticos da doutrina. Mill argumenta que a busca do maior bem para o maior número é compatível com a proteção dos direitos individuais, e que o utilitarismo pode abrir espaço para uma distinção entre prazeres superiores e inferiores. Mills dá a ideia que o maior prazer é sempre o prazer preferido por uma maioria bem informada. Sandel testa esta teoria, jogando clips de vídeo a partir de três diferentes formas de entretenimento: Hamlet, de Shakespeares , o reality show "Fear Factor", e Os Simpsons.
Estudantes debatem qual a experiência fornece a maior prazer, e se a filosofia de Mills sobre o utilitarismo é bem sucedida.
Episódio 03
PRIMEIRA PARTE: LIVRE PARA ESCOLHER
Sandel apresenta a concepção libertária dos direitos individuais, segundo a qual somente um estado mínimo é justificada. Libertários argumentam que o governo não deveria ter o poder de promulgar leis que:
1) protegem as pessoas de si mesmas, tais como leis de cinto de segurança,
2) impor a alguns povos os valores morais na sociedade como um todo, ou
3) redistribuir a renda dos ricos para os pobres.
Sandel explica a noção libertária, dizendo que a tributação redistributiva é semelhante ao trabalho forçado, com referências a Bill Gates e Michael Jordan.
SEGUNDA PARTE: WHO OWNS ME?
O filósofo libertário Robert Nozick afirma que tributar os ricos para pagar por moradia, assistência, saúde e educação para os pobres é uma forma de coerção.
Estudantes discutem os argumentos por trás da tributação redistributiva.
A maioria das pessoas pobres precisa dos serviços sociais que recebem para sobreviver? Se você vive em uma sociedade que tem um sistema de tributação progressiva, até que ponto você é obrigado a pagar seus impostos?
Um grupo de estudantes voluntários apelidado Libertários debatem a filosofia libertária a partir dessas objeções.
Alo Carolina Caqrvalho.
ResponderExcluirBom dia.
Feliz 2012.
Parabens por ter colocado o grande Filosofo Michael Sandel como um curso no Youtube, ele é o Pai da Globalizaçao da Educaçao no mundo.
Nos explique o passo a passo como voce importa os videos do Youtube se possivel.
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Entre lá e click e curta.
Grato.
Jose Pedro naisser.
@globalecologist
Youtube Jose Pedro Naisser 1/3.
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