domingo, 22 de setembro de 2013
Felicidade - por Hélio Couto
Essa é uma questão muito simples na verdade.
Mas, os seres humanos fazem de tudo para impedir isso.
Quando é que se tem a produção ideal de endorfinas? Quando se faz o bem.
Quanto mais bem se faz mais se produz. Não existe limite para isso.
Se a pessoa come um pedaço de pudim ela produz um pouco de endorfina.
A lógica diz que se ela comer mais produzirá mais, mas não é assim que funciona.
A partir de um ponto a produção para. Então comer um quilo de pudim não resolve.
Só existe uma coisa que produz endorfina sem limite. Fazer o bem.
É isso que a ferramenta da Ressonância Harmônica procura fazer e passar para as pessoas. As casas/carros/apartamentos que as pessoas pedem são brinquedos que elas acham que as deixarão felizes. Isso vai até certo ponto e para de funcionar. Não adianta comer um quilo de pudim! Todos os brinquedos do mundo farão desta forma. Depois de certo tempo não produzem mais endorfinas. E endorfina é o que te faz feliz.
Daí procura-se um carro maior, um pneu maior, uma casa maior e assim por diante. Até que o limite de novo é alcançado e começa tudo de novo. Isso é levado até a morte normalmente.
Sempre a felicidade é colocada num novo objetivo material. Numa busca sem fim e infrutífera. O fornecimento de endorfinas pode ser ilimitado, mas só se fizermos o que está na nossa programação. No nosso DNA. Ninguém sabe por que é assim, mas se fizer o bem não existe limite de endorfina para você receber.
Essa é a programação do Universo. É um condicionamento pavlovliano. Se o cavalo pular o obstáculo ganha um prêmio. Puro condicionamento. Os seres humanos estão na mesma situação. Se fizerem o que é certo ganham endorfina, senão não ganham. O estímulo é poderoso. Acontece que a lógica aristotélica impede que isso funcione como devia funcionar. Associam-se os brinquedinhos com a endorfina e daí se pensa que mais brinquedo significa mais endorfina.
A programação do universo não é essa. Neste ponto o leitor deve estar se perguntando que tipo de bem e em que quantidade deve fazer para ganhar endorfinas.
Ajudar velhinhas a atravessarem a rua no farol com certeza produz endorfinas. Sendo assim já está pensando em ficar o dia todo atravessando as velhinhas de um lado para o outro! Certo? Com certeza o ganho será grande, mas não o suficiente.
O ser humano precisa de muita endorfina! É preciso fazer algo maior. Quanto maior, mais endorfina. Evidentemente que por lógica chegaremos a seguinte conclusão: ajudar uma velhinha = x endorfinas. Ajudar 100 velhinhas = 100x endorfinas. Ajudar 1 milhão de velhinhas = 1 milhãoX endorfinas. Ajudar 7 bilhões de humanos = 7bilhões X endorfinas.
Como tudo depende da consciência da realidade que a pessoa tem, fazer o bem implica em expandir a complexidade da consciência da humanidade. Ensinar como funciona o universo. É por isso que todo avatar vem para ensinar a humanidade a ajudar o próximo. A fazer o bem. Só que as pessoas entendem que o avatar está atrapalhando os negócios. Portanto, quanto mais pessoas mais endorfinas. E o processo não é linear, é exponencial. A quantidade de endorfinas recebida não segue essa regra simples. É muito maior que isso. Atentem para o detalhe que endorfina está sendo uma metáfora do que se recebe, mas também se recebe endorfina. Em vista disto, não é fácil? Sim. Mas, quem faz isso? Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela.
E os demais? Onde estão? São pouquíssimos aqueles que fazem isso. E toda vez que a pessoa recebe a Ressonância ela recebe um convite para fazer isso. E qual é a resposta: estou muito ocupado. Tenho outras coisas para fazer. E vão atrás de outros brinquedos.
Não tem nada de errado com casa/carro/apartamento, mas a dois mil anos atrás foi dito: “procurai primeiro o Reino dos Céus e tudo o mais vos será dado por acréscimo”. O que não ficou claro na afirmação acima? Foi prometido tudo. Se primeiro fizer o bem.
Primeiro faz o bem, depois ganha o tudo. Só que a humanidade inverteu isso. Primeiro querem o tudo, para depois fazer o bem. Só que esse tudo nunca é suficiente. Portanto, nunca procuram o Reino.
Hélio Couto
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Carolina Carvalho