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segunda-feira, 25 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
Um Basta à Hipocrisia
Existem coisas que são absurdamente contraditórias.
Há uma comoção cada vez maior por maus tratos causados em animais.
A recente campanha da Arezzo, com calçados e acessórios feitos com peles verdadeiras de animais, foi tão criticada, que saiu das prateleiras rapidamente.
A Farra do Boi atrai protestos todos os anos, cada vez com mais veemência.
Nada estaria errado, se essas pessoas que criticam fossem vegetarianas.
Mas a grande maioria não é.
Será que essas pessoas acham que o bife que elas comem todos os dias vem de um animal que não sofreu?
Pode parecer absurdo que tais eventos ainda aconteçam no nosso mundo.
Só há uma diferença entre esses eventos, e o que acontece todos os dias em matadouros, e no confinamento intensivo que os frangos e porcos são expostos.
A diferença, é que tais atrocidades diárias não aparecem na mídia.
Quando a pessoa vê o animal sofrer, ela se sensibiliza. Mas ela também não sai a procura para ver como a comida foi parar no seu prato. Porque sabe que o que ela vai ver não será nada agradável. Melhor é ficar de olhos fechados.
Antigamente, havia um respeito pelo animal abatido. Ele era criado em fazendas, bem tratado. As famílias produziam seu sustento. Comiam carne uma vez por semana. Não era essa matança desenfreada dos dias de hoje. E a população era bem menor.
O que não encaixa nisso tudo, além do que já foi dito, é que se por um lado, existe todo esse consumismo e nenhuma consciência a respeito da carne, existe também um exagero de consciência animal no que diz respeito aos cães e gatos. É como se um fosse compensar o outro.
Não são só as campanhas de adoção desses animais, mas o modo como eles são tratados, melhor que muitas pessoas. E por falar em pessoas, quando você digita a palavra “ADOTE” , em imagens, no Google, você só vê fotos de pequenos animais, e nenhuma criança. Já ao digitar as palavras “ADOÇÃO” ou “ADOTAR”, aí sim as crianças aparecem. Percebam que a gramática aponta o imperativo “ADOTE”, que denota uma ação, para os animais. A “adoção” ou o “adotar” são bem menos expressivos.
Pode ser bem mais difícil adotar uma criança que um animal. O que me preocupa é justamente o exagero de um, contra a quase indiferença do outro.
Sendo o “outro”, o ser humano.
É certo que cães e gatos devem ser castrados. Segundo pesquisa*, na capital de São Paulo, existem cerca de 1,5 milhão de cães - um cão para cada sete habitantes. São 230 mil gatos - 1 para cada 46 pessoas. Destes, 70% semidomiciliados, 20% de domiciliados e 10% em total abandono. (*http://www.arcabrasil.org.br)
Se isso já é triste, as estatísticas apontam que atualmente chegue perto de 8 milhões o número de crianças abandonadas no Brasil. Destas, cerca de 2 milhões vivem permanentemente nas ruas, envolvidos com prostituição, drogas e pequenos furtos.
A estatística mais triste encontra-se em São Paulo. Dados mostram que, a cada dia, duas crianças são abandonadas na cidade, em abrigos ou nas ruas... (http://folha.arcauniversal.com.br/)
A estatística mais triste encontra-se em São Paulo. Dados mostram que, a cada dia, duas crianças são abandonadas na cidade, em abrigos ou nas ruas... (http://folha.arcauniversal.com.br/)
Com base nesses dados, será que não está na hora de focar mais em campanhas de adoção dessas pobres crianças, ou no mínimo, em campanhas que direcionem elas para abrigos decentes, cercados de pessoas que dêem alimento, estudo e carinho?
Será que não está na hora de também investir mais em campanhas a favor da contracepção, promovendo um maior controle da natalidade?
Antes de aderir a uma causa, veja se a mesma é justa e condiz com suas atitudes.
Trate bem os animais, mas trate melhor ainda as pessoas.
E não maltrate nunca, nenhum dos dois!
By Nina
Se essa imagem acima te chocou, assista o vídeo abaixo:
E se a FARRA DO BOI te incomoda,
assista ainda esse outro vídeo:
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
NeoCube, Buckyballs ou Nanodots: esse brinquedo ainda vai dar o que falar!
Você não tem ideia
do que esse cubo é capaz!!!
Chamado de NeoCube, Buckyballs ou Nanodots, esse brinquedo é um quebra-cabeça com infinitas possibilidades e combinações.
Elas vem em uma caixinha com 216 esferas magnéticas individuais.
(São imãs de neodímio, também conhecido por super imãs, extremamente forte).
Você pode fazer cubos, esferas, mandalas, toy-art, formas tridimensionais, colares, pulseiras, anéis e muito mais.
É só ter muita imaginação, ou seguir os inúmeros vídeos com tutoriais no youtube.
Muitos acreditam que os ímãs podem ser benéficos para a saúde. Tem sido dito que poderosos campos magnéticos, como os produzidos pela NeoCube pode ser efetivamente usado para aliviar o stress.
Se isso é verdade eu não sei, mas é relaxante, viciante e você não vê o tempo passar.
O mais incrível é que ele tem o poder de estimular e exercitar ambos os hemisférios do cérebro, tornando-o mais benéfico para você do que a maioria dos outros tipos de quebra-cabeças. Quando você cria com o seu NeoCube, você não só vai exercer suas habilidades espaciais e criatividade, mas também a sua lógica e até mesmo habilidade matemática, permitindo que ambos os hemisférios se tornem ativos e se comuniquem simultaneamente. É um passatempo simples, que você pode fazer em qualquer lugar.
Vale à pena. Eu testei, aprovei e recomendo.
O mais incrível é que ele tem o poder de estimular e exercitar ambos os hemisférios do cérebro, tornando-o mais benéfico para você do que a maioria dos outros tipos de quebra-cabeças. Quando você cria com o seu NeoCube, você não só vai exercer suas habilidades espaciais e criatividade, mas também a sua lógica e até mesmo habilidade matemática, permitindo que ambos os hemisférios se tornem ativos e se comuniquem simultaneamente. É um passatempo simples, que você pode fazer em qualquer lugar.
Vale à pena. Eu testei, aprovei e recomendo.
O preço está em torno de uns 30 dolares.
Seguem alguns vídeos interessantes:
sexta-feira, 15 de abril de 2011
O amor não acaba, nós é que mudamos (por Martha Medeiros)
O amor não acaba, nós é que mudamos (por Martha Medeiros)
Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.
Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.
(Martha Medeiros)